A gente jamais pode deixar se confundir amor com dependência emocional. Tempos atrás me peguei numa apaixonite que muito bem fez para a minha vida, e nem tanto para o meu coração.
Acontece que
quando há reciprocidade, esta deve ter início com respeito e ausência de
mentiras. O ditado popular de que tudo o que começa errado, termina errado, é
uma das maiores certezas existentes. Porém, de uns anos pra cá, tenho me pegado
em situações em que tudo o quanto é vivência – mesmo que dolorosa, consigo
absorver algo que servirá de degrau pra minha vida.
E neste lance
aí, detectei que o coração que carrego comigo, cada vez mais meu, está apto
para receber alguém merecedor de um espaço tão nobre! Um ser especial de modo
que seja grato ao receber um copo de água, e não uma pessoa que enquanto ganha
um rio não reconhece a grandeza que tem enquanto a fonte não seca.
Eu não falo
de se contentar com pouco. Não é isto. Até porque, quem vive de migalhas é
formiga. Mas é que conviver com uma pessoa mal resolvida que emite energias
negativas o tempo todo, pesa. E viver com leveza e tranquilidade foi algo que
custei adquirir e jamais quero deixar de desfrutar desta conquista inclusa no
meu pacote de maturidade.
Entender os
sinais e saber ler as linhas e entrelinhas, é fundamental para ter a sacada da
personalidade de alguém que mente constantemente. E a mentira é régua e trena
de caráter. E pessoas desde perfil, não conseguem deletar comportamentos
tóxicos que o acompanham no decorrer de tantos longos anos... Gente deste
perfil, prefere gastar energias manipulando a mente de quem é honesto e tem pureza
na alma. Ao ponto de esta pessoa confundir amor com dependência emocional.
Quem é do
mal não pode conviver com quem é do bem, porque faz mal para o coração, bem
como para as saúdes da alma, física e mental. E quando se detecta que o sentimento
não era amor, parece que o que resta é o ódio. Só que de mim sai apenas o que o
meu coração está cheio. Página virada, capítulo encerrado, e coração saudável para
amar quem é digno de amor, não de pena.
Thaís
Livramento
20 de
agosto de 2020