O meu
Ar
nunca faltará para
thur.
Thaís Livramento
07 de julho de 2022
"Não sei se sei o que eles sabem. Só sei que dizem que o que eu digo não sei dizer." (Thaís Livramento)
Outro dia
me peguei observando a opinião de internautas e pessoas que convivo, a respeito
do término do relacionamento do cantor Gusttavo Lima e da modelo Andressa
Suita. Observei, que por muitos momentos, as pessoas se mostraram desacreditadas
do amor. Assim como aconteceu quando os jornalistas Willian Bonner e Fátima
Bernardes anunciaram o término do casamento. Entre tantas outras figuras
públicas.
Sempre que
algo desta natureza acontece no mundo dos famosos, me remete à história de uma
anônima muito próxima: a minha. Em 2015, quando resolvi dar um basta e parar de
viver de aparências em meu casamento, as pessoas que comigo conviviam e tinham
a acesso a mim e ao meu ex-marido, se mostraram abaladas de modo que nem eu
tenha ocupado tal comportamento. É certo que quando uma relação termina, uma
parte se mostrará e, talvez, faça questão de se comportar de modo mais fragilizado
que a outra. E na época, eu fui a figura fortona (Deus sabe o que passei enquanto casada!) que não me compatibilizei com
as opiniões externas e segui minha vida passo a passo. É claro que eu não vou
mentir e dizer que quando eu passava nas ruas os olhares de julgamentos não me
incomodavam... Mas, fiquei surpresa do tanto de gente – do meu convívio e não -
que me procurou para expor situações conjugais, me pedindo conselhos de e se
deveriam ou não se separarem. E a resposta sempre foi a mesma: a sua história é
diferente da minha, um divórcio não acontece da maneira mais feliz, então,
prefiro não opinar.
O que as
pessoas não se atentam quando é anunciado o término de um relacionamento, é que
a história já não ia bem faz tempo, e, possivelmente, já havia acabado. E que a
separação que causa tanta comoção aos arredores, talvez, se conceitue em decisões
que a maioria gostaria ou deveria tomar, mas, não tem coragem – por vários
fatores (des)estimulantes.
O que eu aprendi
e entendi – que provavelmente uma galera precisa se atentar, é que aquela união
matrimonial que temos nossos avós como modelo, já não faz parte do cenário há
muito tempo. Sim, o amor existe, mas, a ‘felicidade’ não é consistida em uma somatória
de anos, mas do tempo necessário de vida do ciclo em questão. Nem que este seja
duradouro por uma soma de minutos. Ah! E que cada um tem sua vida individual e
a oportunidade de construir sua própria existência. Se basear e se idealizar na
história do outro, é um pecado contra si mesmo.
Thaís Livramento
26 de
outubro de 2020
Dueto de gigantes: Raulzito e Zé Ramalho - 1984
"Medo da Chuva"
(Raul Seixas)
A gente jamais pode deixar se confundir amor com dependência emocional. Tempos atrás me peguei numa apaixonite que muito bem fez para a minha vida, e nem tanto para o meu coração.
Acontece que
quando há reciprocidade, esta deve ter início com respeito e ausência de
mentiras. O ditado popular de que tudo o que começa errado, termina errado, é
uma das maiores certezas existentes. Porém, de uns anos pra cá, tenho me pegado
em situações em que tudo o quanto é vivência – mesmo que dolorosa, consigo
absorver algo que servirá de degrau pra minha vida.
E neste lance
aí, detectei que o coração que carrego comigo, cada vez mais meu, está apto
para receber alguém merecedor de um espaço tão nobre! Um ser especial de modo
que seja grato ao receber um copo de água, e não uma pessoa que enquanto ganha
um rio não reconhece a grandeza que tem enquanto a fonte não seca.
Eu não falo
de se contentar com pouco. Não é isto. Até porque, quem vive de migalhas é
formiga. Mas é que conviver com uma pessoa mal resolvida que emite energias
negativas o tempo todo, pesa. E viver com leveza e tranquilidade foi algo que
custei adquirir e jamais quero deixar de desfrutar desta conquista inclusa no
meu pacote de maturidade.
Entender os
sinais e saber ler as linhas e entrelinhas, é fundamental para ter a sacada da
personalidade de alguém que mente constantemente. E a mentira é régua e trena
de caráter. E pessoas desde perfil, não conseguem deletar comportamentos
tóxicos que o acompanham no decorrer de tantos longos anos... Gente deste
perfil, prefere gastar energias manipulando a mente de quem é honesto e tem pureza
na alma. Ao ponto de esta pessoa confundir amor com dependência emocional.
Quem é do
mal não pode conviver com quem é do bem, porque faz mal para o coração, bem
como para as saúdes da alma, física e mental. E quando se detecta que o sentimento
não era amor, parece que o que resta é o ódio. Só que de mim sai apenas o que o
meu coração está cheio. Página virada, capítulo encerrado, e coração saudável para
amar quem é digno de amor, não de pena.
Thaís
Livramento
20 de
agosto de 2020
Ao explorar o termo ‘Pessoa com Deficiência’, é possível constatar que esta é considerada por ter algum impedimento de longo prazo, de natureza física, mental intelectual ou sensorial, em que barreiras vitais podem obstruir determinadas participações efetivas na sociedade. Estas, principalmente, por desprovimento de igualdade de condições entre pessoas.
Ao assistir este vídeo por 4
vezes consecutivas, me interiorizei e me questionei das deficiências que eu
mesma me prego, ou mesmo deixo passar comportamentos nada saudáveis – originados
de mim ou recebidos de alguém – que podem se instalar em meu organismo e
originar empecilhos para que eu viva ainda mais saudavelmente.
Não que quem nasça com
alguma patologia precise receber mais ou menos amor. Não tô aqui falando de
direitos iguais ou vitimismo. E sim do quanto todos podemos ser especiais, mas,
como esta garota do vídeo, existem pessoas que podem nos despertar manifestações
diárias do que cotidianamente passa despercebido.
Sejamos especiais ao nosso
modo. Em nossa identidade e essência. Não se diminua e nem deixe que alguém
tire a sua grandeza!
Thaís Livramento
07 de agosto de 2020