terça-feira, 26 de junho de 2012

Como uma onda


Observo o quanto pessoas que nitidamente tem tudo, são cheias de problemas. Parece que algumas pessoas buscam por problemas, vivem para terem problemas, para serem problema.
Pessoas que vivem de aparência colocam panos quentes nas mais simples situações, justamente por quererem manter as aparências. A verdade é que quem busca por status o tempo todo, gasta muita energia com esta tolice e cria uma ‘autoimpedição’ de ser feliz. 

Sim, dinheiro é bom, e desconheço quem contradiz na tampa esta afirmação na tal sociedade capitalista que vivemos. Ou capetalista? Fica a seu critério. Mas o gostoso mesmo é contemplar a simplicidade que a vida nos proporciona. É gostoso olhar da janela da minha sala de trabalho, e em meio a prédios inacabados, telhados variados e pinturas que dão uma meia-sola, enxergar três palmeiras que dançam a coreografia do vento. É gratificante conversar com alguém e falar de variados temas. É interessante, ao ligar para alguém, perguntar a pessoa como está e não receber um despejo de negatividade. É bacana ficar atento, que quem está do outro lado da linha também possa estar precisando conversar, desabafar, ou mesmo se sentir importante ao ouvir a famosa perguntinha “Como você está?”. 

É bem bárbaro escrever isto e me pegar ouvindo Lulu Santos cantar “Como uma Onda”. É necessário buscarmos por coisas novas, mudar a vida, esquecer alguns problemas, passar por cima de situações que só serviram para nos desmotivar e entristecer. Gerando coisas novas, estas situações ficarão marcadas, apenas, para amadurecermos e arquitetarmos novas situações que farão com que não repetiremos o mesmo erro, mesmo que persistamos nele por dezenas de vezes. Mas quando é a hora de darmos um passo para fora dele, que fique fora de nossa vida para sempre.

Passei por um estágio depressivo longo e tenho muito orgulho em dizer que venci esta situação. Mas só venci porque além de ter o apoio da minha família, do Gui, amigos (sim, os verdadeiros – poucos e bons!) e terapia, contei com minha força de vontade. E é claro, como Cristã que sou, busquei força em Deus. Aos pouquinhos fui me reerguendo, e quando vejo que posso vir a ter recaídas, ajo da forma que fiz para vencer um obstáculo/problema.

Porblemas? Todos temos e eles fazem parte da nossa vida, do nosso crescimento/amadurecimento. O que não entendo, é ver gente que aparentemente tem tudo, sabe quais são os bons caminhos a seguir, querer manter uma vida maquiada. A verdade, é que a cara, dá pra tampar as imperfeições, mas a alma... Ah, esta não. Toda vez que lembro que quis morrer um dia, faço cada minuto do meu dia valer mais e mais e mais e mais e mais e mais... 

Viva a auta autoestima!!!

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Help


Está fazendo parte da rotina noturna dos pinheirenses, o cheiro forte dos agrotóxicos. Quando não acordamos com o odor insuportável, já podemos esperar que por volta das 20 horas, enquanto as pessoas poderiam estar descansando, sem ser convidado, o odor adentra às casas dos pinheirenses.
A economia de Pinheiros gira em torno do Agronegócio, com expressividade em lavouras e exportação do mamão. Temos a convicção de que este produto é importante para o Município, pois para a comercialização gera renda e emprego. O que deixa os pinheirenses tristes, preocupados e indignados, é o uso excessivo dos agrotóxicos utilizados sobre as plantações. Além de causar desconforto e dores de cabeça, prejudica àqueles que têm problemas respiratórios, e os que possivelmente terão se o uso dos agrotóxicos permanecer utilizado de forma desordenada como está sendo feito.
Além destes citados, é cientificamente comprovado que os agrotóxicos podem causar depressão, má formação congênita, alguns tipos de câncer como leucemia e tumores de cérebro, transtornos da imunidade, alterações na qualidade dos espermatozoides e infertilidade. 
É muito comum ver manifestações dos pinheirenses, clamando para que as autoridades cabíveis intermedeiem este assunto junto aos agricultores responsáveis pelas lavouras, já que o foco em evidência é qualidade de vida.
A população que é o bem maior de uma localidade merece respeito. Menos agrotóxicos, mais saúde. O povo agradece!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Obra e Empreendimento


Fico feliz pela correria que tem aumentado para mim e ao mesmo tempo chateada por querer desenvolver atividades como atualizar o blog e não ter tempo, ou, quando surge uma brechinha, falta-me forças. Mas hoje, vim cumprir com meu compromisso de blogueira, principalmente, em respeito e carinho àqueles que por aqui passam buscando atualizações, ou mesmo para pescoçar algo sobre a minha vida, que inclusive, vai muito bem, obrigada! 

Como demorei 14 dias (putz!) para atualizar meu cantinho, já chego com novidades! Já postei aqui que meu marido e eu compramos uma casa e não moramos nela ainda, por eu querer colocá-la de um jeito mais bacana, que nos proporcione mais conforto, certo? Pois é... Este dia está mais próximo que nos últimos meses. Na cidade que moro, nosso maior problema para reformar e ampliar nossa casa, era pedreiro bom. Graças a Deus, conseguimos um que iniciará nossa obra em cerca de 10 dias. Estou tão feliz por isto... O Gui, meu publicitário criador, não se contentou em contratar um arquiteto, ele mesmo quis elaborar o projeto da nossa casa, junto ao engenheiro. Como gosto de cozinhar, meu único pitaco foi no tamanho da cozinha. Ele só não sabe, ainda, que vou interferir pacas no acabamento... Hehehehehehehehe

É tão bom acordar dia após dia e saber que o sonho está mais próximo de ser concretizado... Chega a dar a sensação de borboletas na barriga. Borboletas, inclusive, estão associadas à liberdade. To doidinha pra ter liberdade de onde colocarei minhas louças, tapetes, cortinas, móveis, eletrodomésticos... Tudo!

Esta obra, com certeza, nos fará muito bem. Mas, mais que isto, já estamos preparados para os ‘conflitos’ que podem surgir. Precisamos mesmo é manter a comunicação direta para entrarmos em acordo. Todos que passaram por esta fase de ‘obra’, já me alertaram das dificuldades, não só a de choque de ideias. Mesmo que tenhamos juntado uma graninha, e se precisar, faremos um empréstimo para iniciar e concluir nossa casa, a situação aperta. Todo o dinheiro adquirido com o Jornalismo e Agência de Publicidade serão destinados à construção da nossa casa, o foco passa a ser a obra e a situação financeira entra em evidência.

E eu, como eu fico? Tenho minhas necessidades femininas. Sou vaidosa, priorizo manicure, cuidar dos cabelos, depilação, sair em um fim de semana, presentear uma amiga pelo aniversário, comprar uma blusinha... Será que eu conseguiria ficar sem tudo isto até a conclusão da obra, cerca de 6 meses? É claro que não! 

Não é segredo para ninguém que eu amo e sei cozinhar muito bem, certo? Se a modéstia me permite, eu já dou a resposta positiva. E pensando nas coisas que gosto de fazer, como me cuidar, e na falta de dinheiro que passarei nos próximos 6 meses, tive uma ideia. Em Pinheiros funciona uma faculdade à distância, que os alunos precisam ir até o prédio cerca de 2 vezes por semana. As aulas de cursos variados acontecem de segunda à quinta-feira, com cerca de 20/30 alunos. Amigos meus que estudam lá, reclamavam que ninguém vendia nada para comer. Conversando com um e outro, perguntei o que achavam de eu fazer caldos para vender durante os intervalos, já que a noite pinheirense está fria nesta temporada. Gostaram da ideia, e eu mais ainda! Conversei com o Gui e ele disse que me apoiaria. Pois bem, segunda-feira (28/maio), fui ao supermercado, comprei as coisas, trabalhei das 8 às 17 horas, fui pra casa preparar o caldo. Tudo ficou pronto, tomei banho e às 20 horas eu já estava na porta da faculdade iniciando meu novo empreendimento. O Gui me ajuda a levar as coisas no carro e recebe o dinheiro das vendas, ele é meu voluntário! Haushaushauhsuahsuahsuas... E assim aconteceu até quinta-feira. O bacana é que atraio pessoas de fora da faculdade, além dos alunos. Já sei que preciso variar o cardápio de acordo com a demanda e sugestões dos clientes. Graças a Deus, além de ter noção do quanto venderei por dia, as pessoas elogiaram, além da minha iniciativa, o sabor! Ah, que como é gratificante o reconhecimento...

A verdade é que estou muito feliz com os resultados em geral. Por mais que eu fique mais cansada que o normal, (já que, além de trabalhar em meu próprio Jornal, presto assessoria de comunicação parlamentar, desenvolvo freelas e presto serviços voluntários para a comunidade), não ficarei sem realizar minhas ‘coisinhas de mulher’. Uma pessoa que tenho muito carinho e respeito, inclusive a considero minha amiga, disse uma coisa que muito me alegrou ao saber da minha atitude. Disse que eu passo imagem de ‘mulher de salto’, moderna, que trabalha fora, etc e tal, e que minha garra e ser batalhadora, são características que me valorizam mais. Graças a Deus, nunca tive medo, preguiça e vergonha de trabalhar!