terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pausa no Trabalho


Em minha sala não possui ar condicionado. Aliás, em minha sala há quase nada de condicionado. Ah, sim, o trabalho. Este sim me faz dependente. Não dependente por causa do mundo capitalista que vivemos, de que preciso trabalhar, para em troco receber dinheiro, para me sustentar. Falo do condicionamento ao amor pelo trabalho. Sou dependente do Jornalismo. Há dias que estou desanimada, mas entre uma pauta e outra, vou me redescobrindo. Em um intervalo de uma matéria para outra, comemoro em meu mundo, comemoro o mundo da informação. Jornalismo é ação. Eu amo minha profissão. O Sol lá fora sorri, e reluz o mais amarelo ouro. O calor em minha sala me desconcentra, mas estou no dead line. Ação, calor, cansaço, tempo limite, (des)concentração, informação. Eu bem me vejo quando exerço meu trabalho com ética e determinação. E o Bem-Te-Vi se manifesta, da janela da minha sala...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Caminhada


Semana passada tomei uma atitude: deixei a preguiça de lado, pulei da cama mais cedo e iniciei 1 hora de caminhada. Todos os dias o celular desperta pela manhã, dá uma preguiça tão grande, mais tão grande, mas não me permito ser vencida por um pecado capital. Logo, levanto, acordo meu irmão que também iniciou a atividade física, nos arrumamos e seguimos.

Em minha cidade tem vários lugares para as pessoas fazerem caminhada, entre elas, uma pista. Mas optamos por um lugar um tanto quanto diferente do que muitos estão acostumados. Como minha cidade é pequena, temos às margens, estradas que dão acesso às propriedades rurais. Escolhemos um trecho deste. Ah, como é bom “pegar o caminho da roça” logo cedinho... O ar é mais puro, vemos boi, vaqueiro tirando leite da vaca, bezerrinhos esperando o vaqueiro concluir o trabalho para mamar, cabras, bodes, cachorros, cavalos, passarinhos, besourinhos diferentes, pasto, campo aberto... Uma infinidade de coisas boas que a natureza pode nos proporcionar. 

Durante o percurso, o André e eu não conversamos para não cansar. Às vezes vamos ouvindo músicas, outras não. Tá, mas o interessante, é que no cenário descrito, não sei o que passa na cabeça do André, mas na minha atravessa tanta coisa... Entre estas coisas, fico pensando como pode ser o caminho em 2012. Da mesma forma que não é fácil levantar para iniciar a caminhada, não será fácil tomar umas decisões, mas estas já estão sendo tomadas. Este ano, o Gui e eu vamos construir nossa casa, eu consegui um novo emprego (\o/), pretendo me dedicar com atividades que me acrescentarão de forma positiva, pretendo fazer cursos para especializar (mais) minha profissão... Vichi! É tanta coisa que fará parte de uma caminhada que já iniciei, e olha que o ano mal começou! E sabe o que é mais gostoso? Que iniciei a caminhada matinal para melhorar minha saúde, bem como eliminar peso. E em quase 1 semana (segunda a sexta-feira), perdi  1 quilo que não quero encontrar nunca mais! Para quem sabe da dificuldade de eliminar peso, imagina a alegria que estou sentindo. Pois é, teve esforço para tal. Sei que não vai ser fácil manter a caminhada que já iniciei referentes a outros projetos em minha vida, bem como tomar partido das outras que preciso iniciar. Mas tudo o que vem fácil, vai fácil. O que quero, é atingir meus objetivos, o que preciso, é de força e determinação, e isto já vi que tenho. E assim seguirei meu caminho.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Interpretação do (In)Consciente


Fazia sol. De repente ouvi gritos de socorro. Os passarinhos que pousavam na fiação dos postes, não se equilibravam e caíam em uma fogueira. Algumas pessoas que ali perto habitavam, passaram cerol nos fios. Os passarinhos não suportavam a dor e não se equilibravam. Olhei próximo a mim, uma mangueira longa. Pedi que ligassem a água. Corri a caminho das inúmeras fogueiras para apagar o fogo. Ao terminar a ultima chama, começou a chover forte. Os responsáveis por aquela situação corriam para suas casas, e eu trêmula, parada no meio da rua, tomando chuva, me indignava com aquela situação. 

Acordei assustada na madrugada. Pensei sobre os flashs do sonho que tive e parei para avaliar. Pode ser que os passarinhos representavam uma certa liberdade que não pode ser sustentada. O fogo queima. A maldade das pessoas que passaram cerol nos fios, simularam bem as falsas amizades que só querem destruir um alicerce bem firmado. E a chuva forte que caiu e me encharcou, evidenciou o quanto preciso me lavar das impurezas e maldades de quem finge me querer bem.

Dormi outra vez. Acordei e pensei sobre o sonho que tive. Avaliei novamente, só que com menos flashs, e a interpretação foi a mesma. Meus sonhos dizem muito sobre a minha vida.