segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aos Amigos e Interessados na Natureza

Foto: By TL

Muito longe de oposição política, afronte aos poderes instituídos ou rebeldia ecochata, o que me impele nesta praticamente derrotada luta para manter as 107 árvores da Avenida José Tozi (São Mateus) em pé é a vontade de que, pelo menos, haja alguma reflexão sobre a importância dessas árvores, mesmo diante da certeza de que sempre haverão justificativas para a destruição eco(i)lógica. Uma hora é o trânsito, noutra a umidade sombria sobre a casa de alguma autoridade qualquer, a 'sujeira' das folhas, questão de segurança e por aí vai. Ou melhor, por aí se vão dezenas, centenas, milhares de árvores.

Os 93% do bioma Mata Atlântica que cobria originalmente 1.110.182 km² foram suprimidos, devorados em nome do progresso, do mesmo progresso com que se pretende justificar a retirada de 107 árvores daqui. Em nome do progresso, angelins, massarandubas, angicos, paus-ferros deram lugar ao eucalipto, ao pasto, ao asfalto. A vasta biodiversidade dos preciosos ecossitemas associados da Mata Atlântica perdeu espécies que sequer foram consideradas, estudadas e tão pouco pesquisadas. Plantas que poderiam integrar a farmacopéia brasileira ajudando a salvar vidas, insetos, aves e uma infinidade de animais que tinham morada nestas florestas desapareceram com ela.

Como compensação pelo extermínio das árvores mateenses, as autoridades se comprometem a plantar debaixo dos fios da rede elétrica (dá pra crer?). Primeiro se falava em transplantar as árvores e é claro que o absurdo logo virou discurso vazio, já que era mesmo. Hoje, as autoridades admitem que talvez 13 das 107 árvores poderão ser replantadas em algum lugar. Também se comprometem com o plantio de mais 212 novas mudas de espera em ruas periféricas. Que nobre mitigação milimétrica, digna de relatório!

O fato é que a já tórrida São Mateus vai ficar um pouco mais sem vida. Mas, pela lógica do capital: contra argumentos não há fatos!

Patricia Uzelin
Jornalista e Especialista em Plantas Medicinais



P.S.: Minha amiga Pati é foda, né? Manda vê mesmo!
Dá-lhe Pati Uzelin!!!
Bjbj,
TL.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sábado (26/02) tem Forróck Lual na Ilha

Organizadores dando os últimos retoques no palco rústico
São Mateus - Mais uma vez, de novo e de novo todos os caminhos apontam para Guriri. E dessa vez a boa é o Forróck Lual, que convida os amantes do forró velho de guerra e do bom e indefectível rock and roll a chegar no Mariricu, Rua das Mangabeiras, no Sítio de Vladimir Baldow, e fazer a festa. Guitarras, baterias, zabumbas e triângulos começam a gritar a partir das 17h e não têm hora para descansar.
Para animar o espetáculo que é o dia virando noite e a noite virando dia estão confirmadas as bandas Os Três da Ilha, Sob Efeito e Karlão e seu violão encapetado. E devem pintar mais surpresas no palco. “Será um encontro e tanto. Boa música e boa gente já são atrações garantidas. Quem quiser chegar e achar que dá conta de mandar um som terá espaço também” – avisou Vladimir Baldow, um dos organizadores do Forróck.
O local já é um convite para chegar junto. Lá o público poderá curtir a natureza com acesso a um amplo serviço de bar. Serão servidos petiscos e bebidas destiladas e fermentadas. Se ainda tiver gente com disposição o plano é continuar a festa no domingo. O ingresso custa R$ 10.

Como Chegar
Banda Sob Efeito: rock de qualidade
Para quem estiver chegando de São Mateus é só quebrar à esquerda na segunda rua depois da ponte do Mariricu (estrada da Meleira). Não tem como se peder: o trajeto estará sinalizado com placas vermelhas indicando o caminho. Quem preferir chegar via orla, a entrada fica depois do Projeto Tamar (Rua das Mangabeiras), na rua onde tem placas apontando o Sítio Tio João e Tia Dora.

E esse povo que gosta de fazer festa em Guriri já mando avisar que logo depois do Carnaval vem aí o Festival Ilha Rock. O pau vai quebrar de novo. É claro.


Texto e Fotos: Júnior Eler

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Marcas de Batom no Banheiro

Recebi esta mensagem via email da excelente amiga e grande Jornalista Patrícia Uzelin.
Como Comunicóloga, senti obrigação de torná-lo um dos meus sinais!
Bjbj, TL.


Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom... 
Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.
No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Moral da história: Há professores e há educadores... 
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sinais da MINHA Família Mota



Brasão da Família Mota
Minha família (Mota – por parte de mamãe) é muito criativa. Cada um tem uma habilidade admirável! Uma característica dos Mota é registrar tudo o quanto há (será que herdei? Rsrsrsrsrs), e o tio Celso é o mais de todos! Sempre que temos simples almoços em família, ta lá ele tirando fotos da família distraída, da comida sendo preparada, da comida pronta posta pra ser devorada, da família comendo, da comida aos poucos ir findando... Por aí vai.

Quando eu tinha cerca de meia dúzia de idade, o tio Celso comprou uma Câmera Filmadora Panasonic M8. Pinheiros é uma cidade do interior... quase 26.000 habitantes em 2011. Ou seja, quando eu tinha 6 aninhos (1989), ter uma M8 era um espetáculo no Município! E quem cobria e editava no facão todos os acontecimentos da cidade??? Tio Celso! O famoso carteiro Celso Mota, ou mesmo Celsão para os íntimos.

É muito bom ter lembranças em fotografias e imagens audiovisuais. Claro que antes que as fitas VHS estragassem mofadas, digitalizamos tudo para DVD! São relíquias e tesouros que comprovam e recordam acontecimentos únicos em nossas vidas.

Ontem, mexendo no twitter, o link do meu primo @TevoMota chamou minha atenção... Cliquei e lá estava postado um vídeo da copa de 1994! Que delícia 're-ver' pessoas que não estão em nosso meio e ainda fazem parte do nosso convívio social mesmo que distante, e ter a ilustre presença do anjo de Deus Vovô Tião.Bateu Saudades! Não me contive e... Aqui postei!

Ah, caso não consigam me identificar, sou uma que aparece com o rosto tooooooodo pintado e coberto com purpurina e em outra situação correndo vestida com uma jardineira jeans e blusa azul.
#Quesituação ou #Sessãonostalgia ??? Huahuahuahua...
Minha família é uma delícia!!!
Bjbj,
Thaís MOTA do Livramento Costa (o último foi adquirido no casamento)



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Às portas do Paraíso


Um post dele e pra ele já teve aqui. E ainda aparecerão muitos, tenho certeza!
Pra vocês, mais uma do meu amigo/irmão Eler.
Com vocês, sinais de Júnior Eler!!!

BARRA NOVA: VÁ, PESQUE, NADE, AME E FIQUE



A comunidade é formada, em sua maioria, por pescadores

Não tem problema ser for de carro, bicicleta, a cavalo...
Mas se for de ônibus, a passagem é uma bagatela, menos de três reais. O caminho que leva a Barra Nova passando pelo Nativo e pela Gameleira, de onde o viajante tem que completar a viagem de barco, é trilha obrigatória para quem gosta de aventura, de natureza e de gente simples e de bom coração. A comunidade é formada, em sua maioria, por pescadores e catadores de caranguejo.

A aventura começa em São Mateus. “Ô seu trocador, deixe a gente na Gameleira” – essa é a senha para quem embarca no ônibus da Viação São Marcos, que faz ponto em frente ao Mercado Municipal (às 6h30 e 15h). No Bairro Pedra D’água, em direção à Ilha de Guriri, o ônibus vira à direita, pega uma estrada de chão e logo se vê o Bairro Liberdade (surgido do ‘lixão’), onde as mulheres ainda conservam o hábito de lavar vasilhas e roupas na água do rio, mesmo com crianças por perto tomando banho. A mulherada raramente se deixa fotografar, mas as crianças fazem até pose.

E toca o ônibus. Logo à frente o matuto tranqüilo, sentado debaixo de uma árvore com um pedaço de capim na boca, saboreando um fumo de rolo e olhando despreocupado o horizonte. O ônibus parece até ter passado despercebido. Crianças brincando de bola, botecos e gente feliz, jogando sinuca e bebendo cachaça – na roça todos são bem recebidos. “Ué, vocês não vão descer?” – pergunta o trocador. Ele deixou o ponto passar. Se por acaso a Gameleira ainda estiver longe, não tem problema: na região do Nativo o vaqueiro Nelinho aluga sua carroça por menos de uma garrafa de pinga – da boa. Bradock, Pinck e Bethooven, seus três cães e fiéis escudeiros, o seguem à pé, no mesmo ritmo que o burro Curió, que puxa a carroça com os viajantes.

Pelo caminho, Bradock deixa bem claro para a cachorrada da vizinhança quem é que manda. Deu tempo até dele arranjar uma namorada. Quando aparecer um lugar cuja água é límpida e mansa, as pessoas parecem estar sempre sorrindo e o mato é sempre verde, então é a Gameleira. E lá tem mangue. E onde tem mangue tem caranguejo, onde tem mar e rio tem peixe, e onde tem peixe tem pescador. E onde tem pescador também está presente o João Péla Viúvas, ou o João da Gameleira, que o jornalista Antônio de Castro – que conhece a região a cavalo – garante ser gente da melhor qualidade. “Fala com aquele sujeito que ele está sujo aqui, não precisa mais aparecer” – o João da Gameleira parece bravo. “Por quê, seu João?” “Porque ele nunca mais deu notícia. Deve ter esquecido o caminho...” – o João da Gameleira parece estar com saudades. “Pois já falei seu João. E ele falou que a distância é a mesma. E disse mais: na época da eleição vai vir aqui pedir o voto e, então, verá se vocês são machos mesmo” – gargalhadas. “Mande um abraço” – o João da Gameleira parece uma mãe, de tão bom.

Barcos passam pra lá e pra cá no Rio Campo Grande, que mais adiante recebe outros afluentes e ganha o nome de Mariricu. Num dos barcos, muitos evangélicos da Igreja Assembléia da Gameleira com destino a um culto em Barra Nova. Louvor sobre as águas. Hinos, violão, chocalho e até guitarra. As irmãs com sorrisos marotos, de mãos dadas com os garotos, seus futuros esposos, olhando para o pastor, que pedia a proteção a Deus na viagem. E toca o barco. A água parece ter dominado tudo no Planeta chamado Terra. Muitas entradas para lado nenhum, e para todos os lados, um verdadeiro labirinto. Vinte minutos depois o ronco do motor diminui. Pronto. Barra Nova se fez terra firme!


Se as pousadas – que cobram menos que dez latinhas de cerveja o pernoite – estiveram lotadas, não tem problema: no Bar do Samburá vende cerveja, cachaça e mocotó (que ele garante ser o melhor da região) – e lá se pode ficar até o dia raiar. Também tem o Bar Siri na Lata, o Maresias, o Bar do Zitônio, o Bar do Sossego, do companheiro Amado, que vende o melhor pastel de siri do mundo...

Lá tem não polícia fixa, mas também não tem ladrão. Tem ainda a prainha, o mar, o rio, o encontro do rio com o mar. É mesmo a extensão do Paraíso. Verde denso, silêncio de mar, paz de rio manso, liberdade do descanso, alegria de luz refletida nos espelhos naturais movidos pelo vento, gente sorrindo feito gente feliz.

No domingo à tarde (segunda-feira é dia de trabalhar) é hora de voltar, mas dessa vez só de ônibus, passando por Guriri. A passagem de volta também é barata, custa pouco mais que um mocotó no Bar do Samburá. A semana vai demorar a passar para a viagem a Barra Nova ser refeita. É um lugar perfeito para pescar, nadar, amar e ficar. Leve duas redes: uma para pescar, outra pra dormir. 

Júnior Eler


Barra Nova - ES
Lugar abençoado por Deus e bonito por natureza!!!


Fotos By TL

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Leo Jaime: “Beleza é o de menos. Homem gosta de mulher bem humorada e boa de cama”

Leo Jaime é compositor, cantor, ator, jornalista, cronista, roteirista, comentarista, blogueiro, tuiteiro. Tornou-se famoso nos anos 80, com canções bem humoradas e picantes, mas nunca parou por aí. Fez participações em novelas, espetáculos teatrais, fez stand-up, comentou futebol, escreveu em jornais, revista adolescente, revista feminina…  Hoje ele aparece na televisão todas as terças-feiras, no programa Amor & Sexo, na TV Globo, e é convidado da temporada de verão do Saia Justa, do canal GNT. “Eu sou o Louro José da Fernanda Lima”, brinca Leo. Certamente é bem mais do que isso. Leo Jaime é o rei da opinião e das frases – em especial quando o tema é relacionamento. “Celulite quer dizer ‘eu sou gostosa’ em braile”, ele já disse, para a felicidade geral da nação feminina.
Leo Jaime, que é casado com a psicóloga Daniela e tem um filho de cinco anos, falou ao Mulher 7×7:
Quando foi que você, de músico, passou a colunista, cronista e comentarista de amor e de sexo?
Eu descobri que tinha essa habilidade não por um olhar meu, mas do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos. Eu já havia trabalhado no Globo, escrevendo sobre música, na revista Desfile por seis anos, numa redação só de mulheres, e também para adolescentes.Eu já tinha uma linguagem legal, um jeito informal de escrever e me comunicar com o leitor. O Joaquim então me chamou para fazer uma coluna no jornal O Dia, onde, na época, ele era editor. Ele me dizia: Leo, escreve sobre relacionamentos, você é bom nisso. E me ajudava com temas, polêmicas. A coisa saía boa e eu lia muito livros antigos do João do Rio, do Sérgio Porto, pra ter referências desse universo.Também fiz uma peça, Os Cafajestes, em que cunhava frases sobre mulheres: “Mulher sem celulite não dá nem pra conversar”; “Celulite quer dizer ‘eu sou gostosa’ em braile”; “Quem gosta de graveto é fogueira”, e por aí vai.
O quanto é importante um programa como Amor e Sexo no canal aberto?
Eu acho que educação sentimental é tão ou mais importante do que a profissional. Tornar esse tipo de assunto fácil de ser conversado num ambiente familiar, e não só em guetos, e muito bom. O programa quebra tabus. Outro dia falamos sobre sexo anal. E havia a pergunta: “sexo anal você pede ou conquista?’. Uma das pessoas entrevistadas era uma senhora de mais de 60 anos, que respondeu: “eu peço, eu gosto”. Aumentar o ambiente em que se discute essas coisas é importantíssimo. É a ignorância que leva ao preconceito. Falar, discutir, aumenta a tolerância às diferenças.
Você é considerado um dos tuiteiros mais influentes do Brasil. É motivo de orgulho pra você?
Eu gosto de dar opinião. Nas eleições ou na Copa do Mundo, eu me posiciono e não só informo ou comento levemente. Mas é preciso habilidade diplomática pra isso, porque na internet você é alvo fácil. Quem opina causa alvoroço. Mas eu acho que tenho ideias, opinião, poder de síntese e habilidade para lidar com quem discorda comigo. Você não pode chover no molhado e nem ser radical.
É interessante pra você atuar em tantas mídias e exercer tantas atividades diferentes?
Minha atividade principal é a música, mas, por força das circunstâncias, a indústria me tornou bissexto. Eu ainda faço muitos shows.Mas sou apaixonado pela TV. Eu adoraria ter o meu próprio programa. Eu nasci pra ser a Oprah do Brasil!
Você é um dos convidados homens do Saia Justa. É raro homem querer discutir relacionamento?
Eu acho que os homens, em geral, não gostam de discutir relacionamento porque acham que é perda de tempo. Eles sabem que jamais vão ganhar uma discussão…As mulheres têm mais habilidade pra falar, expor o que sentem. Mas isso não quer dizer que os homens não gostem de conversar mais a fundo. Agora, é muito importante pra mulher saber o que o homem pensa.
E essa história toda de que homem gosta de mulher natural, que não liga pra celulite. Isso é verdade ou gentileza?
Asseguro que 100% dos homens concordam comigo. E digo mais: a beleza é bem menos importante do que o bom humor e o interesse sexual. Estar linda é algo que interessa às próprias mulheres muito mais do que aos homens. Não gastem dinheiro com essas coisas. O poder da beleza existe, mas acaba rápido. Os homens querem mulheres bem humoradas e boas de cama. Isso sim é fascinante.
Você gosta mais de conversar com homem ou com mulher?
Eu gosto de ambientes misturados. Trabalhei muito com mulheres, adoro ser chefiado por mulher. E acredito que sim, existe amizade desinteressada entre homens e mulheres. Mas também tenho amigos homens heterossexuais, gays…E também gente de diferentes faixas etárias, classes sociais, origens. É muito rico conviver com gente diferente, saber o que cada um pensa, o que cada um quer
O que querem as mulheres?
As mulheres querem querer.
E o que querem os homens?
As mulheres!


Disponível em http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/tag/saia-justa/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Artistas do Norte Capixaba 'Pocam' no Cenário Nacional e Internacional

Emplacar a cultura underground: é isto que os artistas capixabas querem. Uns com mais sede que outros, investem seus trabalhos em diversos estados brasileiros e até mesmo em outros países.
Colatina, cidade que fica a 135 km a noroeste de Vitória e cuja economia baseia-se principalmente em torno de indústria têxtil e agricultura, foi mostrada no documentário “Na Tora!”. A produção cinematográfica expôs o clima urbano, com movimento de pessoas, fluxo do trânsito, muros grafitados espalhados pela cidade e todo o underground vivenciado no dia a dia.
Henrique Breciane, diretor de “Na Tora!”, conta que o objetivo deste trabalho é divulgar a disposição e conexão da moçada relacionado com o movimento underground, mostrando fatores incluídos no comportamento, ideologia e estrutura social.
“Fizemos um registro de como é o dia a dia de algumas bandas de rock da região e vivenciamos os principais pontos de encontro dos jovens. A cultura underground tem grande poder de expressão e comunicabilidade acerca do que acontece no mundo sob a ótica de toda uma geração”, enfatiza.
O lançamento deste trabalho foi em agosto de 2010. Colatina e o Espírito Santo foram representados pelo documentário no festival Espírito Mundo, que aconteceu na França,  cidade de Celles-sur-belle.
Também de Colatina, a banda Mickey Gang, composta por quatro garotos, surgiu espontaneamente em 2007, estourou na Europa em 2008 e acabou no início do ano passado, está de volta.
Garotos da Banda Mickey Gang
Depois de uma brecha de seis meses, o quarteto capixaba que é composto por Arthur Marques, 21 (tecladista e vocalista); João Dalla, 19 (baterista); Ricardo Vieira, 20 (guitarrista) e Bruno Magalhães, 22 (baixista) se reuniu novamente e já está com algumas novidades. Eles disseram que a ideia para voltar surgiu ao receberem um convite para participarem da trilha sonora de um filme nacional. Além de aceitar o pedido, a Mickey Gang assinou com a gravadora Deckdisc e está trabalhando em um novo disco que reinventará a sonoridade da banda.
“Quando iniciamos nossos trabalhos pelo Brasil e Europa, não imaginávamos poder lançar um vinil em Londres, como aconteceu em setembro de 2009. Soltamos a música 'Fuck You Cupid' em homenagem ao Dia dos Namorados e estamos trabalhando bastante para lançar nosso primeiro CD” – declarou Ricardo.
Bruno conta que o Mickey Gang amadureceu bastante desde a criação do grupo aos dias atuais, bem como ganhou com mais abrangência o respeito do público. Para ele, as conquistas realizadas em outros estados e países contribuíram para o crescimento da conquista territorial no mercado.
“É o caso do nosso CD. Iremos lançá-lo no Brasil, mas não necessariamente em Colatina. Não temos esta coisa de ‘bairrismo’ que é levantar a bandeira do Estado e da cidade. Queremos obter uma dimensão maior, pois hoje pensamos em obter o melhor pelo sucesso que faremos” – confessou.


Nortão na Área

Pinheiros, Ecoporanga, Itaúnas e a Ilha de Guriri também representam o norte capixaba em outras localidades.
O pinheirense Wallas de Jesus Fonseca, o Lalinha, trabalhou em algumas bandas capixabas, mas, o reconhecimento do seu trabalho chegou como vocalista de Casa de Bicho, a banda carioca de pop rock.
O vocal fala que desde o início da adolescência se dedicou à música e que guarda inúmeras histórias que o levaram a ser reconhecido no mercado de trabalho. Ele diz que além de trabalhar ao som do rock’n’rooll, a banda se preocupa em compor músicas que chamam a atenção para questões públicas e desigualdades sociais.
“É interessante que além de um som bem produzido as letras das músicas passem mensagens reais, que levem as pessoas a refletirem sobre o que está sendo dito. Minha carreira não emplacou em minha terra, mas emplacou. O reconhecimento e valorização do trabalho me impulsionam” – declara. 
De Ecoporanga, o músico Juliano Gauche diz que o conhecimento adquirido no Espírito Santo foi fundamental para iniciar o novo projeto profissional. Ele está em São Paulo há sete meses, diz ter muito que fazer em sua profissão e o que está acontecendo de maior é o interesse pela leitura do capixaba Sérgio Sampaio.
“O Sérgio tem apreciadores muito fiéis pelo Brasil e o interesse pela obra dele é muito grande. Eu gosto de fazer parte desta história. Eu faço questão de mostrar isso onde quer que eu vá” – completou.
Outro destaque artístico do norte capixaba que não pode ser esquecido é banda de Forró Pé de Serra "Chama Chuva" que é de Itaúnas (ES). Atualmente, os integrantes do Chama Chuva estão morando em Belo Horizonte, Minas Gerais. Apenas o vocalista mora em São Paulo, e nos finais de semana viaja para cumprir a agenda de show.
Ah! É claro que não posso concluir este material sem falar da Giselli Monteiro. Diretamente da Ilha de Guriri, a menina que saiu de casa para brilhar nas passarelas hoje é sucesso no cinema indiano. A modelo e atriz brasileira mora em Mumbai, teve um importante papel no filme Love Aaj Kal em 2009.
Né por nada não... Mas nós CAPIXABAS do Norte, somos foda mesmo!!! Hehehehehehehe...


 
Com licença, este espaço é para o meu Amigo de Infância Lalaxxxx!!!

Exibindo um rock pesado e visceral,
o som da Casa de Bicho é tão agressivo
quanto um tiro de fuzil ou um assalto a mão armada.

Com meu amigo Lalas antes do show de
Casa de Bicho em Pinhas City
Pinheirense nato, Lalinha é conhecido por cerca de 80% da população da cidade onde nasceu e cresceu pelo talento musical. Enquanto residia no Espírito Santo trabalhou em algumas bandas capixabas. Ousadia não lhe falta. Crente e perseverante, Lalinha apresentou aos amigos o projeto de criar Casa de Bicho. O projeto deu tão certo, que no quarto ano de existência a banda está gravando o segundo CD que será lançado em breve.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ao Amigo Jornalista Júnior Eler Alves Ramos

Caramba! Vasculhando uns textos meus encontrei uma carta que fiz para um cara que antes, tratava-o como ‘colega de trabalho’. Com o passar de pouco tempo, nos tornamos amigos. Mais amigos meeeeeeeeesmo! Daqueles que parecem de longa data, saca?
Algumas pessoas me perguntam quem é quando vêem uma foto nossa e eu respondo: Meu Irmão do Coração!
No último findi ele esteve aqui em Pinheiros e foi muito bom, porque eu estava com muitas saudades dele... Muita mesmo! Pra variar, rolou a festa! Para ter festa com o tal sujeito, não precisa de muita coisa não... Não é difícil agradar o ‘bicho solto’ do coraçãozão.
Enviei um sms a ele (agorinha mesmo) pedindo-o para publicar a carta que fiz pra ele (porque se é dele, tem todo o direito de não querer que eu tornasse público), e ele me respondeu: “Faça o que tu queres, pois é tudo da lei!”
Antes, eu dizia que o curtia, o adorava... Hoje o sentimento mudou: o amo e não escondo isto de ninguém e ele sabe disto! Pode parecer ‘tosca’, mas taew uma forma de eu mostrar pro mundo inteiro (por isto a rede mundial) o quanto amo este amigo/irmão que a vida me presenteou!
Cara, você não tem noção do que representa pra mim. Obrigada pela força constante, carinho, companheirismo, momentos de farras, esporros, dicas profissionais, alertas pessoais, presença afetuosa mesmo quando distante, pelos 'Abre-te Sésamo'... Enfim, obrigada por tudo!!!

Click na farra do último findi em Pinhas City

Pinheiros, 22 de maio de 2009

Eler

É com muita satisfação que escrevo, pela primeira vez, para um colega de profissão cujos textos conheci há tão pouco tempo e que já me deixaram fascinada pela sua determinação, competência, coragem e lucidez (penso que seja lúcido, embora louco!).
Como já te disse em outras situações, sempre tive a curiosidade em saber quem é você. Não me intimidei ao iniciar esta busca.
A vida é assim. Nós chegamos sós e vamos embora da mesma forma. O que vale mesmo é o tempo que aproveitamos para viver, conviver e aprender. Pois só com tal experiência, no final, vamos olhar pra trás e ter a nítida sensação de que, de fato, valeu à pena.
Para os que acreditam em Deus, seja qual for a sua religião, há algo em que se pode acreditar: um ser infinitamente justo e bom que justifica a origem do universo e da vida, pois o acaso não teria tamanha inteligência e engenharia, diferente do responsável pela nossa criação e existência. E olha que nossa existência tende a nada diante da imensidão do universo tão repleto de detalhes e harmonia. Para mim, é inquestionável a presença e a existência deste Deus (e o chame como quiser), diante da realidade em que vivemos.
Bom, mas talvez isto não seja importante para você como é para mim.
Mas é o seguinte: fico feliz ao saber que conquistei (pelo menos penso que sim) a confiança de uma excelência como você. Fico feliz ao te ligar e sentir o seu sorriso pelo “fala Livramento!!!” e se despede com entusiasmo. Fico feliz ao te ver e conseguir fazer algumas leituras do seu olhar. Sinto-me privilegiada ao saber que em algumas idas a São Mateus pude e penso que poderei ter sua boa companhia. Fiquei pensando... Você deixou de descansar uma hora a mais do seu tempo (como fez ontem) para não me deixar só enquanto esperava o horário de retornar para meu local de origem (pra poucos e bons!). Excelência de bom coração...
Como diz ‘Raulzito’ (não ‘dizia’ porque para mim ele vive): “O caminho do acaso é a sorte”. Nada é por acaso. E essa frase tem mais sentido do que as palavras expressam. O que importa é o que fazemos com o tempo que nos é dado. Portanto, viva de forma que a sua existência seja uma mágica contínua!
O objetivo desta carta foi tentar expressar a minha gratidão pelo carinho que tem tido comigo. Mesmo que isto não queira dizer que ‘meu pequeno paraíso’ esteja aberto aos que não conheço (rs!). Mas na moral... Presenças bacanas na vida de uma ‘pobre menina rica’ tornam-se tesouros históricos.
Empolguei. Escrevi e penso que ainda não consegui dizer pelo menos meia dúzia de coisas que você merece como colega e possível futuro amigo, pessoa, profissional e excelência!
Gosto de você um tantãozão e conte comigo para o que pensar que lhe posso ser útil.
Finalizo com uma citação do lendário ‘Che’ que mostra como o mundo tem duas escolhas. Espero como você, continuar seguindo a primeira: “É melhor morrer de pé, do que viver de joelhos”.
Você é especial! Tenha certeza disto.
Um beijão em seu coração!

Thaís Livramento.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Copo D'Água

Esta mensagem me fez refletir sobre muitas coisas, especificamente em algumas situações atuais. Compartilharei com vocês porque, como serviu para mim, pode ser que sirva para mais alguém... A leitura faz valer!
Às vezes é necessário não carregar todo o peso por todo tempo...
Vibrações positivas e Paz,
TL.


O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
"Qual é o gosto?", perguntou o Mestre.

"Ruim", disse o aprendiz.

O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
"Beba um pouco dessa água".

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou:
"Qual é o gosto?"

"Bom!" disse o rapaz.

"Você sente gosto do sal?", perguntou o mestre.

"Não", disse o jovem.

O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
"A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago".

Reserva Biológica Córrego do Veado
Pinheiros - ES
Foto: By TL


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Para Descontrair!!!

Estavam reunidas a Sininho, a Fiona e a Angelina Jolie,   “na Disney,” jogando conversa fora.
Aí a Sininho disse:
- 'Eu sou a menor fadinha do mundo!!!'
A Fiona revidou:
- 'Sou a Ogra mais feia do planeta!!!'
E a Angelina Jolie finalizou:
- 'Sou a mulher mais linda, inteligente e maravilhosa do mundo!!!' 
Mas elas queriam que isso fosse comprovado...
Pegaram o Guiness Book.
A Sininho abriu na página 873 e realmente estava lá:
- Sininho, A Menor Fada Do Mundo. Todas ficaram impressionadas...
A Fiona pegou o livro, abriu na página 585 e estava lá escrito:
- Fiona, A Ogra mais feia do mundo . 'Ooooohhhhh!!!'
Por último, a Angelina Jolie pegou o livro, abriu na página 25... Depois de alguns minutos de silêncio e uma cara de fúria, (praticamente num ataque de nervos), ela gritou: Quem é esta tal THAÍS LIVRAMENTO???????????
Huahuahuahuahua...
Bjbj,
TL.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Viva a Natureza!!! Kkkkkkkkkkkkkk...


Gente, ontem resolvi que após o expediente de trabalho, não entraria mais na net. Então, só me certifiquei hoje de algumas notícias de ontem. No post abaixo, até desejei bom findi a todos, porque não tinha a intenção em fazer algum post neste sábado e domingo que tirei pra curtir com intensidade a Laurinha, descansar, beber, festejar, farrear...
Mas ao ler esta notícia, não pude deixar de compartilhar com vocês!!!
Ah! E para este post, não poderia usar outra cor para a fonte!
Reparem a fisionomia de tristeza e insatisfação das meninas... Huahuahuahuahua...


Polícia apreende pé de maconha de 3 metros de altura em Miranda
Duas mulheres foram presas; segundo a polícia, elas confessaram ser usuárias da droga
A Polícia Civil de Miranda, em Mato Grosso do Sul, com apoio de policiais de Bodoquena, apreendeu um pé de maconha de três metros de altura na manhã desta sexta-feira (4). Duas moradoras da casa foram detidas. 
Segundo a polícia, elas confessaram serem usuárias da droga e admitiram que cultivavam a planta. Elas foram autuadas em flagrante pela prática do crime de porte de drogas para consumo próprio. 
Em seguida, elas foram liberadas e deverão comparecer a uma audiência no Juizado Especial de Miranda. A planta apreendida será incinerada após autorização judicial.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Feira Livre é Parte da Cultura Pinheirense


 
 
 
Por volta das 4hs da manhã de sábado, os feirantes começam a chegar às proximidades do Mercado Municipal para armar as bancas que cuidadosamente serão arrumadas com frutas, verduras, hortaliças, iguarias derivadas de produtos desta terra, corante, pimenta, grãos e cereais, carnes, enfim, variados alimentos cultivados por produtores rurais da conhecida Capital da Fruta por ter economia com destaque para a fruticultura no portal da região Doce Terra Morena.







 
Dona Iraci com seu filho e neto 
 Dona Iraci Gonçalves Miranda, 79 anos disse que morou em Pinheiros durante 14 anos e que foi a primeira barraqueira da feira. “Antes a feira era perto da praça em frente à Prefeitura. Isso tem muitos anos e aquela imagem que vemos hoje está toda modificada. Trabalhando ali vendendo bolo, biscoito, café e minhas costuras criei meus oito filhos. Sempre que venho de Linhares visito a feira para papear com os velhos amigos e fazer compras. Tudo isso me traz muita felicidade!” – contou com entusiasmo.
Os primeiros raios de sol despertam a movimentação de pessoas que pouco a pouco consome o silêncio de um novo dia. Esta é a rotina que há anos se repete aos sábados para os moradores de Pinheiros, a procura de menor preço e melhor qualidade de alimentos da tradicional feira livre que faz parte da cultura deste Município. “Para mim sábado é dia de feira! Quando criança ajudava meu pai vender feijão, farinha e mandioca que ele produzia na roça. Não deixo de comprar aqui porque esta feira valoriza os produtos cultivados aqui e o pequeno produtor que trabalha com dignidade e seriedade. No Espírito Santo esta é uma das feiras mais bonitas e organizadas” – declarou o funcionário público
Nilson Pereira dos Santos, 50 anos.

Oportunidades







Diones aproveita o sábado para garantir uma graninha
Além de proporcionar preços baixos, bem-estar e interação, assumindo uma mutação constante, rumo à conquista de novos clientes, a feira conta muito para o aspecto econômico do Município, pois é fonte de renda desde o giro interno do capital
à geração de emprego. “Como não tenho um emprego fixo, a forma que consegui para ganhar um extra foi vendendo roupas usadas em bom estado na frente do mercado enquanto termina a reforma. Não sei onde vou ficar quando a construção terminar e acredito que meu bazar seja bom, porque muita gente compra comigo” – falou Laurinda de Jesus Freitas.
O estudante Dione Jesus Souza, 10 anos começou a fazer frete há um ano. Ele disse que chega à feira às 5hs e sai por volta das 11hs e que além de conhecer vários lugares com o trabalho que faz, compra roupa, merenda na escola, brinquedos e ajuda em casa quando precisa. “É bom chegar cedo porque tem umas donas que vem bem cedinho, aí eu pergunto onde que é para entregar a compra e falo o preço que varia de um a cinco reais. Faço assim porque tem lugar que é mais longe, e por isso é mais caro. Gosto de fazer frete porque fico conhecendo um monte de lugares e ainda tem sábado que dá para tirar até vinte reais” – contou.
Vista parcial de parte da feira livre

Então, isto aí é apenas um 'esboço' da riqueza cultural do meu Município!!!
Fotos e texto By TL

Bjocas e ótimo findi a todos!!!
TL.