segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Casamento renovado no Encontro de Casais

Quando mamãe me informou que a Pastoral Familiar da Igreja Católica estava promovendo o II Encontro de Casais em Guriri, me interessei, mas não imaginava que sairia de lá tão deslumbrada.
Sábado, por volta das 13 horas, o Gui, eu, minha irmã e meu cunhado saímos de Pinheiros a caminho de bênçãos matrimoniais. Chegamos ao hotel que foi reservado para o retiro, e já fomos recebidos com louvor, sorrisos e muita alegria. Mal nos acomodamos nos quartos, e já seguimos para a programação. Ouvir casais palestrantes com mais experiências que nós (e diferentes das dos meus pais e dos pais do Gui) foi muito importante para nós. A missa rezada pelo pároco de Pinheiros, Belmiro Ohnezorge foi descontraída e conduzida pelo Espírito Santo de Deus. O padre Belmiro tem a capacidade de conduzir bem as palavras, de encaixar os detalhes e a habilidade de nos fazer refletir. Ele é tão inteligente, tão sábio... Deus sabe exatamente o que e com quem fazer as coisas. A missa foi linda!
A convivência com os casais participantes e as surpresas dos ‘Casais Anjos’, serviu para refletirmos mais sobre nossa vida a dois. Em uma das refeições, percebi que enquanto meu marido nem espera eu pedir para que fizesse algo pra mim, já que busca em todas as formas me agradar, uma mulher implorou que o marido dela fosse até a mesa de lanches para buscar um pedaço de bolo para ela. Tá, eu sei que para muitos este exemplo é banal, mas para mim foi grande, pois percebi nos pequenos detalhes de vários exemplos que não convém citar, o marido maravilhoso que tenho. Meu marido é lindo, trabalhador, honesto, amável e uma infinidade de qualidades. Mas também é chato, detalhista, exigente, e um tantão de outras coisas que me incomodam. Sim, como eu, ele é cheio de defeitos, e por esta e outras razões, nos completamos.
Durante o Baile dos Anos 60 (confraternização de sábado à noite), meu marido compreendia cada situação minha, e eu as dele. Nos ajeitamos e fomos uns dos últimos casais a deixarem o recinto do baile, até chegarmos em nosso apartamento e encontrarmos inúmeras surpresas! Adoramos, nos amamos, amamos, nos acariciamos, descansamos.
Acordei com socos na porta do apartamento, meio que acordada, meio que dormindo, abri para ver o que acontecia e o Gui não estava na cama. Lindo e caracterizado de serviçal do amor, ele surgiu com uma rosa na boca e uma bandeja recheada no café da manhã para mim. Tão recheada, quem ele teve que me ajudar a comer, pois não dei conta. rs
Após o café, nos arrumamos para seguirmos a programação do domingo. Rezamos, louvamos, ouvimos, refletimos, nos conduzimos, cantamos, dançamos, brincamos, comemos e brindamos. Brindamos as alegrias de bênçãos e ensinamentos que obtivemos em 24 horas de convivência. Brindamos a vida. Brindamos o amor!
Obrigada Senhor, por saber de todas as coisas, e me mostrar que todas as coisas que o Senhor tem para mim, são as melhores! Estou maravilhada com o findi abençoado que Deus presenteou o meu casamento. Já estou ansiosa para renovarmos nosso casamento mais uma vez  Encontro de Casais do ano que vem!!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Quem casa, quer Casa!

Não há dúvidas de que o ditado “Quem casa quer casa” é certo. Por um tempo em minha vida, ouvia as pessoas falarem isto, e eu apenas ouvia por ouvir. Mas quando a situação torna-se ‘própria’, as coisas mudam. Hoje o Gui e eu completamos 3 anos e 4 meses de casados, e neste tempo passamos por momentos alegres, tristes, sucessos, perrengues, batalhas... E a vida é isto: batalha constante! Mas não vou perder meu foco. Quando completamos 2 anos e meio de casado, resolvemos comprar uma casa, mas diferente do que eu previa e queria, nossa renda permitiu que comprássemos uma casa mais simples, cheia de humildade, menos aconchegante e com um mooooooonte de ajustes para ser feitos, como por exemplo, reforma em todos os cômodos e ampliação. O bacana é que nossa casa tem quintal pra crescer, sem contar na mega mangueira que faz uma sombra que só quem conhece o lugar sabe do que estou falando.

Daí, pra efetuarmos a compra da casa, tivemos que abrir mão de um tantão de coisas, o que é normal. Compramos, festejamos, brindamos, nos apertamos. Como além do financiamento e investimentos que fizemos para as empresas (Jornal e Agência), também temos as altas parcelas do nosso carro para pagar, tivemos que aceitar o quem meus pais sugeriram desde o início do nosso casamento: morar com eles. A casa dos meus pais é enorme, e como a minha irmã já casou (e graças a Deus mora em casa própria) e meu irmão mora em Vitória, a casa que já era muito grande quando todos morávamos nela, tornou-se um labirinto. Topamos. O Gui e eu preparamos nossa mudança e no início deste ano passamos a morar na casa que nasci, cresci e não pretendo ter meus filhos dentro dela. Calma, eu posso explicar.

Desde os 17 anos de idade, não moro mais com meus pais. Fui estudar pré-vestibular em Governador Valadares/MG e em seguida cursar Jornalismo em Arcos/MG. Faculdade concluída, consegui emprego em um canal de televisão em Nova Venécia, onde trabalhei até voltar pra Pinheiros e ter a brilhante ideia de casar. Casei porque amava (e amo), mas o fato de não conseguir mais conviver ‘dando satisfações’ aos meus pais, me empolgou ainda mais para esta realização.

Olhando para o passado, quando tinha 17 anos (10 anos atrás), já não curtia muito ter que dar satisfação de nada pra ninguém. Sou a filha ‘diferente’ que meus pais tiveram. Não que meus irmãos eram mega bonzinhos e submissos, mas eu sempre dei mais trabalho, e pra eu assumir isso, imaginem o que já fiz papai e mamãe passarem...

Pois bem; Voltei a morar com meus pais no início deste ano, porém com meu marido, com planos de não demorar ir para minha casa. Mas muita coisa aconteceu, muita mesmo. Passei por momentos muito difíceis em minha vida, difíceis mesmo, coisas que nunca imaginei passar um dia. Eu sempre amei a vida, e um dia perdi a vontade de viver; Isto foi o início de uma cadeia de problemas que afetaram diretamente minha saúde. O dinheiro que estávamos juntando para mexer na casa, gastamos com minha saúde, e a cirurgia que me submeti, meus pais pagaram, pois o Gui e eu não tínhamos quase R$20.000,00. 

Ter passado por esta situação ruim sob o mesmo teto que meus pais, me fortaleceu para minha recuperação. Me sinto ótima ao ponto de aconselhar pessoas que passam por problemas como os que passei. Mas neste momento, o que mais me incomoda não é só ouvir meus pais naturalmente chamando a minha atenção, cobrando satisfação e receber ordens por coisas que se eu tivesse em minha casa faria se visse necessidade, e se não visse não faria. Exemplifico com uma coisa banal que aconteceu hoje: sábado, frio, chuva e o Gui trabalhando. Eu poderia muito bem ligar pra ele e propor almoçarmos um mexido de sobras de comida ou misto quente com suco natural. Mas não, papai e mamãe saíram cedinho para a feira livre (como é de costume deles desde antes de eu nascer), já contando chegar em casa e encontrar um almoço daqueles bem gostoso que só eu sei fazer, e deixar a bagunça da cozinha para eu arrumar.

Outra coisa: durante o almoço, mamãe pediu para que amanhã eu faça um refratário assado de frango na cerveja, e amando a ideia, pois amo cozinhar, aceitei. Mas em seguida ela determinou que devo ferventar e a forma com que devo ferventar antes de temperar e colocar para assar. Poxa, quantas vezes a mamãe almoçou em minha casa e comeu o frango na cerveja da forma que eu sempre fiz sem instrução de ninguém? Tem a parte também que eu sinto falta de cozinhar em minhas panelas, usar os meus temperos, lavar minhas roupas do meu jeito, escolher se limparei ou não a casa, ter ou não faxineira, entre outros. Estes são apenas alguns exemplos de uma série de coisas que me incomodam.

É uma delícia acordar ao lado do meu marido, dar e receber um beijo de ‘bom dia’, e em seguida tomar a bênção dos meus pais. É maravilhoso tê-los próximos nos momentos difíceis e como companhia quando o Gui resolve trabalhar até mais tarde e nos findis. Mas é ruim ter que dar satisfação e cumprir com tarefas que eu como ‘cowgirl fora da lei’ não recebi da natureza uma pontinha de vontade. É muito bom estar perto de quem amo, sentir presenças de quem tenho certeza que me ama, mas é bom também caminhar com as próprias pernas.

O Gui também já manifestou umas 2 vezes que quer o canto dele e ele está certo, pois se eu que estou morando com meus pais estou desse jeito, imagine ele? Tadinho... O pior de tudo, é que estamos apertados, daí quando vamos conversar sobre a obra que temos que fazer, nem sempre entramos em acordo, e tenho certeza que o que mais pesa não é o choque de ideias, mas todo o conjunto que nos incomoda e faz sentirmos ainda mais falta do nosso cantinho. Se Deus quiser, este mês já vamos murar e destelhar nossa casa, o que precisamos é dar início à obra, depois, se apertar financeiramente, daremos um jeito, de preferência que este jeito seja não parar a obra! 

Não quero parecer ingrata e mal agradecida com os meus pais, inclusive devo até dizer que são as pessoas que mais amo neste mundo, mas, precisava desabafar e apenas deixar claro que sinto falta do meu canto, e só “Quem casa e quer casa”, sabe do que estou falando.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Preocupada e Ansiosa


Já tentei escrever sobre coisas, casos, acasos, fatos... Mas não consigo. Tive dias maravilhosos, em contato com a natureza, companhia do meu marido, amigos, comendo frutos do mar (adoro!), viajando, comemorando vitórias... Mas não consigo escrever estas histórias. Meus trabalhos tem me consumido bastante, tenho chegado em casa com dor de cabeça, com preguiça de comer (pode acreditar!) devido ao cansaço. Integro às redes sociais, e o tempo passa. Ultimamente tenho recebido muitas cobranças, e me cobro ainda mais por causa disto. Estou satisfeita porque mais um findi está chegando, mesmo sabendo que em 2 dias quase nada consigo fazer, pois passa muito rápido. Tenho o habito de dormir para o tempo passar e me desligar do mundo, mas ultimamente minhas responsabilidades estão tão ‘arroxadas’, que até sonho fazendo algo, e às vezes percebo que não descansei enquanto dormi. Minha preocupação causa ansiedade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Que venha mais felicidade!!!

Sabe aquele dia que você acorda bêbada (o) de sono, mas rindo pras paredes? Pois é, hoje estou assim. Levantei, café variado na mesa, a presença da minha família e a bênção dos meus pais... Delícia! Segui para a manicure, estou com unhas de noiva (francesinha)! Passei por algumas lojas e fui muito bem recebida, sim admito que comprei. Segui pra casa, um almoço saudável, delicioso e nutritivo cheirava longe. Em família agradecemos ao querido Deus pelo alimento que nos ergue fisicamente e pedimos alimentação espiritual. Após o almoço, quase 1 hora no telefone com um colega mais que especial. Viva a Tim! Huahuahuahua... Levantei, me ajeitei e fui para a clínica estética fazer as sobrancelhas e depilar. Cheguei no trabalho, uma pessoa do face me lembrou que hoje é o Dia Internacional do Jornalista! \0/ Fui recebida pela equipe com sorrisos e histórias do feriado e meu marido disse que mais tarde tem presente pra mim, em comemoração ao dia de hoje!!! \0/\0/\0/\0/\0/
Lá fora o sol está de Senegal, o dia está amarelo, minha cor preferida! Ontem pareceu mais com domingo do que feriado. Hoje está parecendo segunda-feira, mas com a vantagem de amanhã ser sexta! Falta muito ainda para o dia terminar... Que venha mais felicidade!!!