terça-feira, 30 de novembro de 2010

Metade

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.


 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ginástica com os dedos para aliviar Stress!


Funciona mesmo. É muito simples...

Ajuda
na movimentação dos dedos... E cura qualquer depressão!!!

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Bjbj, TL. 


Tô feliz, como estou feliz...

Níver do Gui sexta... Comemoração, é claro!!! Desde que iniciamos nosso relacionamento, não deixei de comemorar o aniversário dele.
Foi muito bacana, na casa da mamãe e do papai. O melhor de tudo, é consegui, de verdade, fazer surpresa.
Sábado... Bom, sábado de manhã, como já disse aqui, meu compromisso é com a área de serviço da minha casa! Ofusca meu brilho, mas faz parte... À tarde fui para o salão me aprontar, pois a noite foi o casamento de Luciana e Edilson, duas pessoas maravilhosas. Tornaram-se, além de colegas de trabalho, grandes amigos e conselheiros meu e do Gui; nossos padrinhos do coração. A cerimônia religiosa foi perfeita, chorei, é claro! E a festa... Ah, a festa!!! Me esbaldei! Kkkkkkkkkkkkk... Ao som de Laion e banda, caí no mundo do esquecimento com meu marido e amigos de verdade. Saímos da festa com o lixo! Kkkkkkkkkkkkkk...
Domingo tava daquele jeito... Não agüentava nem pisar, de tanto que pulei, dancei... Balancei o esqueleto!!! Almoço na casa de papai e mamãe, e depois? Cama!!! Deitei às 14hs e só acordei hoje de manhã para trabalhar!
O que mais tenho a dizer?
Ah, que falta pouco para eu completar 27 anos. Portanto, esta semana farei jus ao aproveitamento dos meus últimos dias com 26. O mundo é tão pequeno, afinal...O mundo é tão pequeno!!!
Bjbj,
TL.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Níver do Gui!!!





“De tudo, ao meu amor serei atento                
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.”
(Vinícius de Morais)







Gui

Como é bom, passar mais um aniversário junto de você...
Você que me faz tão feliz,
Que sempre me elogia nas coisas que faço,
E procura sempre não deixar que eu caia no fracasso.
Me motiva para que eu seja forte em qualquer acontecimento
Que para mim seja difícil de superar.
Me mostra caminhos suaves e tranquilos
Sem que eu possa criar barreiras ou ter medo de seguir.
Me faz sorrir sempre
Porque fala que a tristeza não combina comigo...
Meu amor...
Quero dizer que eu te amo tanto
E que não conseguiria ficar sem te desejar
Um feliz aniversário!!!
Desejar-te um mundo de felicidades
E que a cada ano você consiga realizar tudo aquilo que deseja!
Espero poder compartilhar junto de você essas realizações e desejos...
Feliz Aniversário Meu Amor...
Te amo pra sempre meu paõzim de queijo!!!

Beijos carinhosos, deliciosos, maliciosos e amorosos!
"Seu Dengo"


Beleza, é Festa! É o seu Aniversário, vamos festejar...
Feliz Ano Novo!!!


 
                                                                     
 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Meu Signo: Sagitário

Entramos no último mês da Primavera. O Sol visita Sagitário, signo do elemento Fogo. Sagitário ama a liberdade e tem o olhar sempre voltado para o futuro. A maioria das pessoas já tem seus planos para o ano seguinte, seja no campo profissional ou em termos de resoluções pessoais. Muitos já escolheram o lugar onde pretendem passar as férias ou, ao menos, esperam se divertir e descansar durante o Verão. Sagitário tem a expectativa do tempo que está para chegar.

O principal mito associado ao signo de Sagitário é o Centauro – uma criatura que numa metade é humana, e na outra tem o corpo de um cavalo. O Centauro é um arqueiro que atira suas flechas querendo estender sua sabedoria sempre para mais longe, em busca de objetivos de maior alcance. A flecha liga-se a esta transcendência cognitiva, mas apesar disso não temos ainda a noção exata de onde nossa jornada irá nos levar, pois não sabemos exatamente onde a flecha cairá. Por isso, Sagitário tem uma imensa necessidade de compreender e lidar com conceitos abstratos. Crenças, teorias e doutrinas morais e filosóficas servem de norte na busca de experiência ao longo de nossa biografia, possibilitando que atribuamos sentido ao que vivemos. Nós somos livres para escolher o caminho que quisermos.

Os sagitarianos geralmente são pessoas de horizontes mais amplos, desprezando questões menores e rotineiras. É que Sagitário pensa adiante e enxerga longe, preferindo temas de maior dimensão. Sua metade cavalo diz respeito justamente a essa capacidade de cobrir distâncias (e desejos) com uma ânsia de realização e satisfação muito maior do que a média das pessoas ousa propor a si mesma.

Sagitário precisa de espaço e liberdade para cruzar distâncias e este é o signo dos grandes viajantes. São pessoas com algum grau de desprendimento do lugar de origem, de forte espírito aventureiro e um profundo interesse em conhecer lugares longínquos. Devido a sua proeminência intelectual, costuma ser grande o interesse em povos e culturas alheias, bem como a existência de alguma facilidade para a assimilação de línguas ou costumes e hábitos estrangeiros. Duas das profissões associadas ao signo de Sagitário são a do antropólogo e a do missionário: viajantes que se lançam a lugares recônditos para estabelecerem contatos com outros povos, assimilarem a sua cultura e trazerem de volta, para o lugar de origem, essas histórias e o conhecimento lá adquirido.

Este amor à liberdade, porém, pode criar dificuldades para que os sagitarianos adaptem-se a esquemas mais disciplinados de rotina e trabalho. Muitos costumam desviar-se de suas responsabilidades imediatas e compromissos assumidos. Por outro lado, a busca do deleite e dos prazeres pode ser um dos motivos desse desvio. Muitos bon vivants e don juans possuem ênfase sagitariana, sendo apreciadores de aventuras e conquistas amorosas.

A força extraordinária do Centauro, de origem animal/bestial, precisa ser projetada conscientemente pela metade humana, para que seja possível enriquecer através das experiências que vivemos ao longo da vida, elevando o saber. É quando Sagitário precisa domesticar o cavalo que traz dentro de si. Domado o desejo e a sensualidade que muitas vezes fazem com que a altivez sagitariana caia no grotesco e no vulgar, o curso de autopropulsão e bonança ao qual o signo se relaciona pode ser plenamente atingido.

Sagitário, devido ao arquétipo sugerido pelo Centauro, percebe a vida de forma extremamente claustrofóbica, não suportando os limites e os “cercadinhos” os quais as pessoas comuns colocam em torno de si para se sentirem seguros. A segurança, para Sagitário, é poder cobrir uma extensa dimensão de território, seja ele físico, emocional ou cognitivo. Quando o Sol está em Sagitário, as pessoas desejam viajar, sair da rotina, aprender coisas novas, sair para festas, eventos, ir ao cinema, ler... começam a dedicar uma maior parte do seu tempo a atividades que ampliem os seus horizontes.

Todavia, também existe um outro tipo de sagitariano: o professor ou sacerdote. Este, ligado às teorias do conhecimento ou doutrinas religiosas, possui grande capacidade de argumentação e defende com unhas e dentes os seus princípios. Este é o mestre pregador, divulgador de ideias e de sua visão de mundo específica. Uns, são canais de uma inspiração entusiasmada, levando outras pessoas a adquirirem sabedoria, justiça e desenvolvimento espiritual. Outras, contudo, querem impor a “sua” verdade, imaginando-se modelos superiores da existência humana e senhores de uma razão que, no fundo, se revela autoritariamente ideológica. Este último representa um lado negativo de Sagitário.

Como o signo anterior, Escorpião, representa a ruptura com uma ordem estagnada que cria um novo estado de coisas, Sagitário irá ocupar-se da criação de um corpo de valores e leis que tragam evolução e nobres conceitos a essa realidade posterior. Sua ânsia de criar uma visão de mundo superior e estabelecer uma crença, contudo, pode levar ao estabelecimento de dogmas e pressupostos indiscutíveis.

Sagitário é regido pelo planeta Júpiter, que no passado era conhecido como o “Grande Benéfico” por espalhar bênçãos e generosidade onde quer que se encontrasse. Este é um signo, portanto, cujos nativos possuem uma boa dose de sorte e, por isso mesmo, costumam ter fé na vida. São pessoas otimistas e entusiasmadas. Etimologicamente, a palavra entusiasmo significa estar com Deus. É Sagitário quem trará a esperança depois do mergulho escorpiano nas profundezas de si mesmo e das outras pessoas.


Dimitri Camiloto


 Ser De Sagitário
Adriana Calcanhoto - Composição: Péricles Cavalcanti

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Breve Resumo da Minha Ausência


Sexta-feira não estava me sentindo bem. Corpo mole, tava groguinha da silva! Pensei que fosse sono, dormi cedo. Sábado me envolvi com os afazeres domésticos, e ainda estava esquisita, parecia que tava com um cansaço acumulado de um mês inteiro sem dormir. Conclui minhas tarefas domésticas e passei a tarde no salão, cuidando de mim.
À noite, minha família toda foi pra São Mateus, pois naquele dia era o casamento irmãozinho postiço Biel. Foi ótimo! A cerimônia religiosa foi perfeita! O pastor Adilson caprichou... A festa então... Requinte pra tudo o quanto há! Tudo muito lindo! Comida sofisticada e saborosa. Pena que não deu pra minha cunhadíssima lindíssima ir com o André... Snifh!
Devido ao ‘mal estar’, não fiquei na festa até o final... Dormimos em Guriri e no outro dia voltamos pra Sama City. Um domingo Ma-Ra-Vi-Lho-So!!!
Chegamos a Pinheiros pouco mais que 16 horas. Descarregamos o carro, coloquei tudo no lugar. Um calor do @#$%*+¨&...
Mais tarde, comecei a reclamar com o Gui de dores no corpo e muita dor de cabeça. Tadinho do Gui, não sabia o que fazia pra me deixar bem. Segunda-feira não amanheci bem: Trabalhei pouco em muito tempo, pois as dores só aumentavam. Terça fiquei em casa pela manhã, mal conseguia levantar da cama... Que tédio é saber que tenho, preciso e amo trabalhar com o que faço e estar indisposta para tal...
Hoje tomei uma medida mais cabível: este negócio de estar doente e ficar de repouso apenas quando me sentia mal, estava acabando comigo! Fui ao HPM e consultei. Tomei uns puxões de orelha da médica, que disse que parte do meu mal estar teve início com ausência de descanso. Isto é que dá querer abraçar o mundo... O que aconteceu? Tomei uma bela duma injeção (chorei, é claro!), uma pilha de exames para serem feitos, remédios pra comprar e quatro dias de atestado médico para ficar em pleno repouso. Será que consigo? Não sei, só sei que tô dengosa, dói tudo!
Melhoras pra mim!!!

Bjbj,
TL.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mimada, eu? Rsrsrsrsrsrsrs...



André, eu, Anny, Mamãe e Papai
A Família mais linda e perfeita do mundo!!!



 
Hoje acordei querendo meu mundo família...
Hoje acordei procurando o meu marido,
Hoje acordei desejando o colo de papai e mamãe,
Hoje acordei com saudades do meu irmão e da minha irmã.
Hoje acordei cheia de mimos!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


Foi logo que o sol chegou. Minhas mãos eram pequenas e as palavras não cabiam em minha boca.
Vieram me carregando e cantando para eu dormir, acalantos de esperança, braços fortes de determinação.
Eram eles, só os dois.
Cada hora um, ou logo juntos, mas sempre um só em ternura.
O vento lá fora soprando sem cessar.
Minhas mãos cresciam e eu já falava as palavras deles. Conhecimento. Davam-me alento.
Seguravam minhas mãos (já não me embalavam mais) e meus passos eram tortos: embriaguez de ignorância.
Os “passos de gigante”, que eu tanto adorava, faziam-me caminhar com pernas alheias e experimentar passos maiores do que os meus curtos passos de aprendiz.
Aprendia a contar com eles (como eternamente), e nisso a arte da humildade. Em solidariedade.
Vieram as palavras escritas, as contas – tabuada –, ciências e estudos sociais. E nós três juntos, estudando, aprendendo a viver.
O vento lá fora soprando sem cessar. Ou o tempo que passava?
O aprendizado eterno: vida na escola, a escola da vida e educação familiar.
De tanto andar, surgiram as conquistas. Vem Faculdade. Mais desafios. Surge o primeiro emprego.
Veio o casamento.
Procuro vocês pelos cômodos do lugar que moro e não os encontro.
Mas sinto vocês por perto em cada batida do meu coração.
Encontro mais amor na nova fase da minha vida. Que bom! Meu esposo me ama.
Mas me procuro, procuro e tento, me encontro em vocês.
Cadê os “passos de gigante”? Já não me podem carregar, mas sinto suas mãos sempre me guiando.
O sol ainda não está a pino, eu sei. Sei de mais uma meia dúzia de coisas. E só.
Mas de certeza tenho que o vento lá fora sopra sem cessar e que os braços deles são meu apoio e lição. Seus braços são meu maior legado, principalmente agora que minhas mãos já são grandes e não sei ao certo usar as tantas palavras que aprendi.
Agora que uma vida de minhas tantas se acabou, sinto o sol me queimar os ombros e posso olhar para trás e sorrir.
Vejo nos olhos deles o brilho do meu sorriso. O sorriso que eles me ensinaram a mostrar, os lábios e a voz que eles me ensinaram a usar para oferecer-lhes minha vida e conquistas para assoviar um agradecimento.
Como o vento, que não para de passar; ou como o tempo, que não cessa de soprar.
Papai e Mamãe,
Amo vocês!

Thaís Mota do Livramento Costa

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A Felicidade exige valentia...

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta."
Só sei que estou feliz demaaaaaaaaaaaais!!!
Bjbj,
TL.

Assim estou


Hoje estou assim...
Ora branca, cheia de paz
Ora vermelha, repleta de amor.
Hoje estou assim...
Pulsando de felicidade!

Thaís Livramento


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Para que Gritar?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
 “Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?" "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
 “Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
 “Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?"
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
 “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

Mahatma Gandhi

Bjbj,
TL.

O Foda-se do Millor Fernandes


O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional a quantidade de foda-se! que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se!? O foda-se! aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Me liberta. Não quer sair comigo?
Então foda-se!. Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda-se!. O direito ao foda-se! deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
Prá caralho, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que Prá caralho? Prá caralho tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas prá caralho, o Sol é quente prá caralho, o universo é antigo prá caralho, eu gosto de cerveja prá caralho, entende? No gênero do Prá caralho, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso Nem fodendo!. O Não, não e não! e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade Não, absolutamente não! o substituem.
O Nem fodendo é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral?
Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo Marquinhos presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!. O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicinio.
Por sua vez, o porra nenhuma! atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um PHD porra nenhuma!, ou ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!. O porra nenhuma, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
São dessa mesma gênese os clássicos aspone, chepone, repone e mais recentemente, o prepone - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. / Pense na sonoridade de um Puta-que-pariu!, ou seu correlato Puta-que-o-pariu!, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer puta-que-o-pariu! dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso vai tomar no cu!? E sua maravilhosa e reforçadora derivação vai tomar no olho do seu cu!. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus uando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: Chega! Vai tomar no olho do seu cu!.
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai a rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios. /
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: Fodeu!. E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? Fodeu de vez!.
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se ...


sábado, 13 de novembro de 2010

Nuss! Tava tããããããão cansada ontem, que até postei aqui a data errada do feriado.
Pois bem, 15 de novembro – Proclamação da República do Brasil é segunda-feira, portanto, retornarei meus posts diários na terça.
Sem mais para declarar até este momento, despeço com um forte abraço e um bjão!
Agora preciso ir, não quero perder um segundo destes dias de folga longe do meu maridinho!
T+!
Bjbj,
TL.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Como terça-feira é feriado e segunda emendará o recesso; provavelmente viajarei com meu marido lindo! Portanto, só teremos posts novos quarta-feira, ok?
No mais é isto... Tenham todos, um excelente findi!
Estejam sempre com Deus!

Bjbj,
TL. ;D

Coisas do ♥


Curtir o meu marido... É só alegria!

"Somos a resposta exata do que a gente perguntou
Entregues num abraço que sufoca o próprio amor
Cada um de nós é o resultado da união
De duas mãos coladas numa mesma oração...
Coisas do coração!”
(Raul Seixas)

"Do outro lado da tela"


             Mentes que se encaixam, se entendem estão sempre longes porque se perto... Prefiro nem citar. Apenas pensar. Melhor do que pensar que sabe pensar é saber que sabe e o que é pensar. Viajo. Navego. Algumas vezes que navego penso pra mais de léguas quando existe outro pensante do outro lado da tela enquanto manuseia o teclado. É por isso que existem os encurtadores de distância. É por isso e pra isso também.
É possível encontrar mais cabeças pensantes passando pela fibra óptica do que aos arredores.
Em ‘Dança com Lobos’, um jovem soldado é considerado herói após uma prática ousada e por sua escolha vai servir um povo com costumes bem diferentes do que está acostumado. Com o passar do tempo ele assimila os costumes nativos e vão acontecendo uma aculturação às avessas. Bah! Não tô aqui pra fazer sinopse de nada. Apenas para expor minhas ideias, quer você concorde ou não. Mas Lobo faz referência ao que escrevo.
Se formos analisar o quadro histórico da humanidade deve-se refletir sobre as evoluções e condicionamentos humanos. ‘Foi um ato humano dele!’ ou ‘Como é desumano... ’ são ditos sem ao menos serem verificados! E isto é um absurdo. Por esta e outras razões é muito bom estar no ciberespaço agregando informações ao conhecimento do que ‘parar pra trocar ideia’ com um sujeito que não passa de matéria e desprazerosamente respira o mesmo ar que o seu. O ar que enche os pulmões e não a mente. ‘Mentes que brilham’. Que bacana... Fred Tate tem várias dificuldades de se relacionar pelo simples fato de ser um garoto ultramegasupersupimpaextremanete inteligente. Isso é bom ou ruim? Mas é. Ele é rico. É inteligente. Tem o que muitos almejam ou deveriam. Alguns que almejam até procuram formas de despertar a capacidade mental de raciocinarem, outras preferem perder tempo com futilidade e dizer que tem isto ou aquilo material que pra mim pode ser algo simbólico, mas não tem valor algum.
A burguesia, ou a classe que se diz burguesa é assim. Pra mim ela não fede já que sei que plágio é crime e Cazuza era um burguês rebelde com ou sem causa. Mas ele gozou de vááááááárias situações enquanto fez história até ‘a ser’ e ir embora.
As pessoas mais toscas permanecem em nossos meios por mais tempo. Que loucura! Elas acham estar no topo da pirâmide porque querem estar lá... Mal sabem que se a invertermos teremos o lead cheio de perguntas! "O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?", "Por quê?". Quanta tolice. Mal sabem responder por si próprios. É praticamente ‘A Guerra do Fogo’. A descoberta coberta.
Quantas léguas naveguei? Cada caracter vale por pelo menos sete delas. Passando pelo marzão aberto das Minas Gerais fui além de Sampa e não ouvi o seu uivar. Nos conhecemos. Apenas. Sabemos que não nos conhecemos e acreditamos acreditar em coisas parecidas, semelhantes, já que botamos a ‘caixola’ pra funcionar. Sentirei a verdade e o seu sorriso que desconheço ao saber que cumpri com a ‘minha’ palavra de escrever este texto despertado por uma conversa nossa.
Taê! É um presente de mim procê, pode crer? Se vai gostar... Sei lá! O que importa é que eu tenho bom gosto, gostei e jamais presentaria alguém com algo que não gostasse e desprovido de valor.

 Bjbj,
TL.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Sabedoria do Mendigo


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado.

Serapião não pedia dinheiro.
Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando as suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.

Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranquilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.

Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco.
Não tinham onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo em baixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.

Aquela figura deixava-me sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter ideia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou:

Nossa amizade começou com um pedaço de pão. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço; e ele agradeceu, abanando o rabo. Daí, não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.

Curioso perguntei:
- Como vocês se ajudam?
Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.

Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo na vida?
Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina.
- Só isso? Indaguei.
- É, no momento é só isso que eu desejo.
- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.

Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos.

Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.
Não me contive e perguntei, intrigado:
Por que você deu para ao Malhado, logo a salsicha?
Ele com a boca cheia respondeu:
Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando.
Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar.
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:
"PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO!"