Embora seja
um fato recente, já não é mais tópico inicial da mídia os comentários sobre o
fim do casamento dos jornalistas Fátima Bernardes e William Bonner. Quando
soube da notícia pela internet, confesso que fiquei pensativa sobre o assunto,
mas em nenhum momento triste e boquiaberta como tantos, que, inclusive,
chegaram a mencionar que desacreditam no amor.
Fiquei analisando
e triste ao observar como existe tanta gente que descredita no amor e quer
dosar a própria felicidade nos fatos e acontecimentos da vida alheia. O fato
que ‘explodiu’ na mídia há poucos dias (não parei para contar e nem pesquisar
quantos), já deixou de ser comentado pelas pessoas que mais se manifestaram e
até comportaram luto ao fato.
O amor é
um sentimento tão bom e bonito para ser banalizado... As expectativas de buscar
no outro, sejam famosos ou anônimos, o amor por meio de tendência, tira a evidência que amar é ‘cafona’ e
que poucas pessoas tem coragem de assumir tamanha cafonice e usar o ‘mesmo look’
por tanto tempo. Neste contexto lembro ainda da poesia “Todas as cartas de
amor...” de Fernando Pessoa (http://www.releituras.com/fpessoa_cartas.asp).
Ridículo
mesmo é deixar de viver e querer tomar conta da vida alheia, interferir de
formas negativas em relacionamentos, querer basear sua história na do outro esquecendo-se
e que sua vida é única e tem identidade própria, e mais que isto: acreditar que
só é possível ser feliz se tiver um companheiro (a) ao seu lado. O amor mais
gostoso e verdadeiro é aquele que, depois do de Deus, existe dentro da gente.
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