segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Partiu?

2017 foi um ano que, por várias vezes, tive a sensação de que nunca acabaria. Mas o 31 de dezembro veio como a Quarta-Feira de Cinzas de um Carnaval intenso, agitado e que me deixou bem cansada.
No início do ciclo da minha nova idade, já fui agraciada com um presente que muito pedi a Deus: um emprego bom na cidade que resolvi morar, que contribua para a minha vida pessoal e profissional. Penso que este foi um dos primeiros marcos para que eu iniciasse bem o ano de 2018.
Diferente dos últimos anos, não passei o reveillon abraçada a um companheiro para me sentir bem. Me senti acolhida pelas manifestações e retornos do que há um bom tempo venho pedindo a Deus.
2018 começou com diferenciais que me direcionaram para a paz, uma vez que há cerca de uma década minha vida passou por inúmeros e constantes Carnavais, me deixando ressaqueda de tanto pular, rebolar e remexer pra não deixar a peteca cair. Inclui-se aí também os porres de substâncias não conceituais com efeitos e dores de cabeça muito mais fortes do que qualquer cachaça da pior qualidade é capaz de causar.
Confesso que apesar de um ano bem difícil – tive até perdas de entes queridos – 2017 foi de muito aprendizado e exercício de intimidade com Deus. Dei conta de tantas coisas sozinha... Jamais imaginava que pudesse tomar decisões gigantes e olhar além do que estava a um palmo do meu nariz. Na verdade, sempre me via tendo que me apoiar e tendo que discutir coisas com alguém, tendo sempre que influenciar em minhas decisões. E este ano já caí na real de que se as decisões são minhas e se referem à minha vida, cabem, em primeira mão, a mim decidir o que é ou não viável para meus projetos. Se alguém entender que possa somar ou multiplicar para o bem... Seja bem vindo! Se a intenção for subtrair ou me dividir... Tô fora! O que sempre estive dentro e jamais deixarei de abrir mãos, chama-se apoio familiar. Graças a Deus tenho em minha mãe e meu pai alicerce e porto seguro, e minha irmã e meu irmão como meus melhores amigos!
Em 2017 a régua subiu ‘na marra’, e em 2018 subirá ainda mais, mas, com consciência e desfrutando da sabedoria que dia após dia peço a Deus. Inclusive, no auto aprendizado adquirido, observo que minha independência é fruto da força interior que descobri somente depois que precisei buscá-la para conhecê-la.   
Desde 2016 que minha ficha vem caindo e eu percebo que algumas pessoas mesquinhas e que não me agregam nada não devem mais fazer parte da minha vida. E a faxina de gente nociva tem manutenção diária. E por mais que isto cause dupla interpretação de quem ler este texto, 2018 está ainda mais focado no amor próprio que venho trabalhando há algum tempo. E desde então, está difícil achar e manter alguém à altura das minhas expectativas - os verdadeiros amigos permanecem, pois até certas 'amizades' tem feito parte de eliminações 'sem paredão'. E é aí que a régua tende a subir ainda mais...
Foi no segundo semestre de 2015 que caí na real que mundo dá voltas, e mesmo que demore aparecer, a verdade sempre vence a maldade mentirosa de pessoas mal resolvidas e mal amadas. Sim, infelizmente este plano está cheio de pessoas que sentem prazer em ver o outro sofrer. Mas nestas voltas que o mundo dá, me liguei também que posso explorar seus vários cantos: seja dentro da minha casa, numa cidade vizinha, em um estado já conhecido (ou não) e até culturas de outros países. E esta concepção não tem prazo de validade, pois uma das ideias é não parar de conhecer gente interessante – e quem nada acrescenta, ‘passa reto’, por favor. Talvez também, eu pare de buscar por estas ‘paradas culturais’ que agora não consigo conceituar, mas, até lá a aventura será fantástica!
O ideal é não ansiar pelo final feliz, pois felicidade não deve ter fim. Partiu para ser feliz? Feche os olhos, mentalize coisas boas, converse com Deus e faça a sua parte! Não me canso de repetir que 2018 é meu, e se você quiser fazer parte deste projeto positivo – cada um com foco em sua vida - seja bem vindo!!! 

Registro da última virada de ano
Praia da Costa - Vila Velha/ES

Um comentário:

  1. Anônimo19:42

    2018 podia ser nosso mas eu não soube te valorizar.

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