“Mamonas Assassinas” chegou de uma forma massa, né? Tenho certeza de que, nestes 15 anos, nem que seja um diazinho, você se pegou cantando ‘minha brasília amrela, tá de portas abertas, pra móde agente se amar, peladios em Santios...” (Alá seu Creysson! – rs).
Uma banda que, se nascesse no período da Censura no Brasil, teria ficado para a história da mesma forma que surgiram no pós-modernismo em nosso País. Infelizmente a banda fez muito sucesso em pouco tempo: Apenas 240 dias!
Os Mamonas estavam trabalhando o segundo cd em que uma notícia chocou o País numa noite manhã de domingo. No auge do sucesso, a banda “Mamonas Assassinas” desaparecia num trágico acidente aéreo na volta de mais um show da turnê que correu o Brasil. O jatinho que transportava os integrantes do grupo de músicas e performances irreverentes chocou-se, no fim da noite do dia 2 de março de 1996, com a Serra da Cantareira, a poucos minutos do pouso em Guarulhos, cidade natal dos Mamonas.
Morreram todos os integrantes (Dinho, os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e Bento), o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas. A tragédia causou comoção nacional, e homenagens ao grupo foram promovidas em diversas cidades.
Foi e é muito triste saber que pessoas maravilhosas que faziam dos nossos dias mais alegres, engraçados e agitados não estariam mais em nosso meio para sempre. Este mês deve tá rolando um baile de debutantes no Céu, pq fazem 15 anos que os Mamonas nasceram em outro meio. Se eles estão dançando valsa? Não, sei... Pouco provável, mas que com certeza estão olhando por cada um com olhar de gratidão e felicidade ao serem lembrados no dia a dia... Ah, estão!
É tão bacana quando passo pelas ruas da cidade e vejo crianças e jovens que não pegaram a boa época cantando trechinhos de músicas deles... Visualizo a situação com ar de gratidão, porque tenho certeza de que Dinho, Samuel, Sérgio, Júlio e Bento - e todos que nos ‘bastidores’ faziam parte da banda Mamonas Assassinas – fizeram história, entraram pra história e viraram história!
“Mamonas Assassinas” fez parte da minha adolescência... Parece que foi ontem... Saudades!
