sábado, 25 de abril de 2015

O show virou choro

Enquanto sensibilidade é conceituada como tendência natural que reage aos estímulos, muitos a denominam por frescura. Analisar e conceituar palavras e situações, ficam mais evidentes quando, além de um contexto, existe a participação de pessoas opacas envolvidas. Talvez, o maior erro seja agir esperando que o outro aja como se age. Esperar boas reações é o mínimo de quem quer o bem e busca fazer o bem, mesmo que este esteja relacionado apenas a práticas, não à legalidade elaborada pela sociedade.
A data social nem é notada, principalmente quando santos batem. Há muito o que ser aprendido em boas relações de amizade. Outro fator influenciável é o profissional. Enquanto pessoas carecem de atenção, contato físico e realizar a troca de energias, outras preferem se fechar em um ciclo e focar na linguagem tecnicista. Não, não existe complexo de inferioridade da parte que não se adequa apenas ao que é técnico, já que a escolha profissional foi muito bem feita e demonstra satisfação.
O que não é satisfatório é notar que a inclusão pode ser feita apenas quando se existe um interesse, mesmo que este seja de um local somado às práticas culinárias. A exclusão causa o choro e desconforto – para que é excluído, é claro. Quando este é dotado de manha então... Ou frescura? Não, é sensibilidade.
A verdade é que só pessoas que realmente representam algo para alguém terão a condição de ofertar bons sentimentos, bem como entristecer.
Se é pra chorar, chore. O choro que dura uma noite pode permanecer pela manhã.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Vale Reflexão

Novamente, após um tempão volto aqui para uma publicação. Por coincidência, mais um editorial do Jornal O CAPIXABA.
O Município que resido, minha Terra Natal, completa 51 anos de emancipação político administrativa este mês, e o Jornal O CAPIXABA, 4 anos de vida!
Parabéns pra nós!!! \o/




EDITORIAL

Em todo aniversário e ao lado das pessoas que mais gostamos, abrimos presentes e oportunidades para reflexão. Nestes quatro anos, compreendemos que, de fato, tempo é relativo. Estes 48 meses parecem poucos diante de tantas histórias que contamos em tantos quilômetros que percorremos em escritas. 

Nesta edição comemoramos nosso quarto aniversário. Como presente, nos brindamos com os 51 anos de emancipação político administrativa de Pinheiros, que, inclusive, já iniciou as festividades.
Certamente estar entre as cidades mais violentas do País não é orgulho para nenhum pinheirense, mas, ao contrário disso, temos muito que nos orgulhar, já que nossa história é rica de cultura.
Ser portal da região Doce Terra Morena somando características muito particulares, tanto na economia, quanto na cultura e nos aspectos sociais, é motivo de alegria, já que em uma minúscula região geográfica, o povo capixaba pode se esbanjar de tanta brasilidade. 
Com cerca de 25 mil habitantes, após algum tempo sem comemorar o aniversário da Cidade em grande estilo, Pinheiros, que é palco de uma cultura mista, deu início oficialmente às solenidades comemorativas dos seus 51 anos de vida. Se tem festa, há críticas. Se não tem, há também. Cabe a cada um de nós avaliarmos a programação de forma participativa para, então, falarmos o que é ou não conveniente. É perceptível que muita gente que só fala mal e só faz criticar, está adepto a perder tempo e não apresentar soluções. Perder tempo nunca foi uma atitude das mais louváveis, e falar por ouvir dizer é agir como um papagaio alienado.
As crises são importantes para transformações e crescimento, e embora possa parecer que não existam motivos para comemorações, nosso desejo é de que as nossas dificuldades possam nos impulsionar a crescer. É nisso que o Jornal O CAPIXABA e todos nós devemos e precisamos apostar!







sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Bom Recomeço!

Faz tempo que não venho aqui... E como o ano está apenas no início, compartilho com vocês o editorial que escrevi e foi publicado na primeira edição do ano do meu jornal – Jornal O CAPIXABA!

Ah, e por falar nele, conheçam:



EDITORIAL

Acabou 2014! E diferente de algumas profecias, o mundo não. Embora a vida seja feita de ciclos, 2014 passou rápido e foi um ano muito feliz no Jornal O CAPIXABA, o que nos deixou com sentimento de dever cumprido. E mais do que o ano passado, já estamos estudando novos projetos para superarmos todas as expectativas deste ano que apenas teve início.
Quando revemos metas, estabelecemos propósitos e realidades, a frase “Ano Novo, Vida Nova” deixa ou não de ser um chavão? Para que o ano seja realmente novo, os ânimos devem ser refeitos. Para que os objetivos sejam alcançados, é preciso também trabalhar no desapego do que não fez bem e deixar no passado, pois um ano é realmente novo quando o ciclo se inicia e impossibilita a repetição do que não teve final feliz. A vida nos dá inúmeras chances a cada instante para recomeçar…
Ciclos são abertos e fechados diariamente. Alguns demoram mais para serem concluídos, mas em todas as manhãs podemos encontrar oportunidades e chances de analisar o que é certo ou errado para fazermos melhor hoje.
Oportunidades? Temos todos os dias, semanas e meses. A vida é uma eterna escola, que nos ensina novas lições a todo instante, e, sem dúvida, é preciso colocar em prática o que se aprende. Jamais podemos deixar de lembrar que sempre vale a pena recomeçar. Sempre vale a pena ter amanhecido.
Desejos, objetivos e estratégias são produtos de três sistemas diferentes do cérebro, operados com autonomia, porém, de forma integrada. Portanto, inicie ciclos com pensamentos positivos e não se deixe contaminar pelo papo de gente cansada da vida que o que sabe fazer de melhor é reclamar da vida.

Feliz 2015 e bom recomeço!


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sobre comodismo e ação nenhuma

Ignorância? Vou falar o que é ignorância: ignorância é ficar lamentando, xingando e faltando respeito o tempo todo nas redes sociais por um resultado de eleição que já foi dado.
É fato de que a dor de quem perde é tão grande quanto à alegria de quem ganha, mas quer mudança? Dá pra iniciar acompanhando trabalhos governamentais como, por exemplo, frequentando sessões nas Câmaras de Vereadores, cobrando ações da Prefeitura, fiscalizando e denunciando posturas inadequadas de governos (federal, estadual e municipal), senadores, deputados, vereadores...
Se não tiver ao alcance, dá também para participar da diretoria do bairro, de alguma ONG ou sociedade protetora de alguma coisa (animais, crianças, idosos...). E se ainda não tiver ao alcance, dá também para exercitar mais o cérebro, já que há controvérsias no ditado popular: “de pensar morreu o burro”.
Lamentar e se entristecer faz parte. Em certas situações eu também lamento, me entristeço, questiono, sou deselegante quando necessário (consciente ou não). Mas lamentar com a bunda pregada na cadeira é que não gera nada, além de desconforto e chatice.
E como nem tudo é do jeito que a gente quer, lamentações e comodismos permanecerão, bem como a falta de respeito e a sociedade contextualizada em diferentes pontos. Se tem coisa que gosto de perder é peso, e ganhar é dinheiro. Mas nem tudo acontece da forma e proporção que a gente quer... Vida que segue! 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ser/Estar Professora

Minha mãe é professora aposentada. Minhas tias e avó por parte de mamãe também. Lembro que quando eu era criança, mamãe e papai sempre me levavam à rua para escolher o presente das minhas ‘tias de sala de aula’.
O tempo passou e este hábito foi plantado. Passei a ter mais professores, do sexo masculino inclusive, e não perdi o hábito de presenteá-los seja com algo materializado (objeto), simples cartinha,  cartão, mensagem impressa ou mesmo pedir para dar um abraço e dizer palavras carinhosas. Alguns - principalmente os da época de faculdade - ficavam surpresos, já que no mundo acadêmico alguns alunos demonstram estas ‘perdas de valores', mas sempre agradeciam com sorriso no rosto. Eu ficava satisfeita com as demonstrações de gratidão e por dar sequência à boa educação que mamãe e papai plantaram em mim e em meus irmãos.
O tempo passou mais. O que eu não imaginava era que eu me tornaria professora, e que as salas de aula que meus amiguinhos e eu montávamos no quintal de casa para brincar, futuramente seriam externadas para a realidade. E esta realidade é tão bacana, que eu me formei no curso de Jornalismo e meus irmãos no de Psicologia, mas nos tornarmos também professores acadêmicos. Além de exercermos nossas profissões de graduação, nos dedicamos ao ofício de lecionar.
E como é gostoso lecionar... Como é gostoso estudar, me preparar para transmitir conteúdo com ética e segurança em sala de aula. Como é gostoso, ao ensinar, aprender. E não estou falando só do aprendizado 'dos livros’, mas de forma geral. Como me tornei uma pessoa mais humana após destinar tempo e dedicação para estar à frente de uma sala de aula... Decepções? Se passo raiva? Já tive momentos de querer ‘chutar o balde’ e largar tudo?  Estas situações fazem parte e são mínimas diante das positivas e felizes! Eu tô falando de sair de casa com um problema pessoal e ao chegar em sala de aula um aluno te ofertar um sorriso, um ‘oi, professora, tá bonita hoje!’, um abraço, uma cartinha, um chocolate, aulas com participação, ou mesmo entender que existe um problema que não está relacionado à sala de aula e, de alguma forma, estabelecer entendimento. Tem aquela parte também, em quatro anos lecionando - a mais frequente - que é sair de casa sabendo a turma que vou trabalhar, preparar meu espírito, dar gargalhadas, transmitir o conteúdo tendo a certeza de que será útil para a vida profissional e pessoal de quem recebe a mensagem que transmito. As formas de demonstrações de carinho são inúmeras: além de ser respeitada e reconhecida pelo trabalho que realizo, já ganhei festas de aniversário e de fim de ciclo surpresa,  me param no pátio ou corredor para pedirem para eu voltar a lecionar em determinadas turmas, aluno que não conheço me para e diz que gostaria de ter aula comigo, já fui escolhida como paraninfa... Já ocupei também lugar de 'mãe e psicóloga' quando foi necessário, e farei todas as vezes que for preciso. É impossível descrever tamanha satisfação e alegria que 'estar professora' me proporciona! Hoje, com o comportamento dos meus alunos comigo, posso sentir com propriedade o que meus professores sentiam quando recebiam minhas demonstrações de carinho! 
Que delícia é criar laços de amizade com meus alunos, como tive a oportunidade e prazer de criar com os meus professores, os meus eternos mestres que jamais serão esquecidos!
Ser professora é ter a certeza de que tudo terá valido a pena, se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou!
Eterna gratidão aos meus alunos e professores que tive, por serem grande inspiração em minha vida. 
Todo o amor do mundo à minha professora preferida: minha mãe, que mesmo com o contexto de desvalorização do professor no cenário brasileiro, nunca deixou de mostrar o lado bom e lindo desta profissão a mim e aos meus irmãos!  


Gosto muito desta foto, foi do ano em que comecei a lecionar, em 2008. Foi feita na primeira turma que iniciei minha carreira como professora. Como penei... Como cresci!
Lecionei em 2008 e 2009 na Faculdade Vale do Cricaré em São Mateus/ES. Dei um tempo por questões de saúde. Retornei à sala de aula em fevereiro de 2013 e estou muito feliz no grupo Multivix Campus Nova Venécia/ES! 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

O Moço Mais Bonito

O moço mais bonito, nem é o mais bonito que conheço. Ou é. Depende de quem vê e do conjunto da estética contextual.
O moço mais bonito a quem me refiro, nem sei ao certo se certamente o conheço. Todos os dias ele aparece com um comportamento diferente.
O moço mais bonito não é um ‘mister’, mas para mim, por onde passa engata olhares.
O moço mais bonito nem acha que é bonito. Às vezes até fala que é lindo e gostoso. Talvez para me provocar.
O moço mais bonito não se importa se uso maquiagem, joias, roupas da moda, se estou ou não adequada aos padrões de beleza estipulados pela mídia/sociedade. Mas fica feliz e me olha diferente -  por mais que não fala nada – quando me arrumo ou pratico atividade física.
O moço mais bonito me contraria, me faz passar raiva e gosta de um tantão de coisas que não me atrai. Não sei como em universos tão distintos, me pergunto por que ele me atrai.
O moço mais bonito nem sempre acha graça das coisas que digo. Inclusive, ele é um tanto mau humorado. Ou seria sério? Só sei que não ri fácil...
O moço mais bonito é marrento, mas quando ele sorri, constato que não é o moço mais bonito que conheço, e sim o moço mais bonito do mundo!


Thaís Livramento

02 de setembro de 2014

Eis aqui o moço mais bonito: meu marido! 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Tempos Modernos

Meus  muitos e curtos últimos meses tem sido um tanto quanto corridos. Direto me pego em meio a atividades domésticas, jornalísticas e no exercício de lecionar, muitas vezes tudo junto e misturado, e nem sempre seguindo uma mesma ordem. Mas hoje parei para registrar o que sempre reflito.
Hoje foi um dia diferente. Minha ‘então’ secretária do lar, em cerca de cinco meses de serviços prestados em minha casa, em três vezes por semana, faltou. Avisou que chegaria mais tarde em plena segunda-feira, e não sei por que cargas d’água desligou o celular, antes de me comunicar que não compareceria.
Meu marido e eu estamos de viagem marcada para quarta-feira e eu preciso deixar muitas coisas do jornal adiantado. Tem aquela parte também que é importante marcar salão para ajeitar cabelos, unhas, sobrancelha... Coisas de mulher que gosta de se sentir bem – não só quando vai viajar. Mas parece que quando vou viajar, o tempo fica mais corrido, e acredito que isto não seja só comigo. Por este motivo, cumpri horário na manicure e pedicure, e enquanto meus pés recebiam um trato, ocupei minhas mãos e mente corrigindo provas – que graças a Deus e ao bom senso e dedicação dos meus alunos, não eram muitas!
Cheguei em casa, tava tudo daquele jeito: o findi foi badalado e algumas muitas coisas precisavam ser colocadas no lugar. Sem contar a parte da limpeza... Liguei pra mamãe e garanti almoço gostoso! J Após o almoço, dedicação às atividades do Jornal. Após... Desci do salto, lavei a ‘cara’ pra tirar o que restava do pó compacto, coloquei uma roupa daquelas que mulheres que dão faxina sabem como é e parti pro abraço! A cada cômodo limpo e cheiroso, me dava um prêmio. Quem me conhece sabe bem que, embora eu saiba (e muito bem!) limpar casa, meu forte sempre foi cozinhar.

Enquanto eu tomava banho, a lanchonete preparava meu lanche. Claro que me recusei a preparar, se quer, um café na cozinha que deixei impecável! Ainda não tenho filhos, e enquanto eu procurava um comprimido de relaxante muscular na gaveta, pensava no tal lance dos Direitos Iguais para as Mulheres...